Centro Cirúrgico: Nada menos que a excelência
Equipamentos de última geração, corredores espaçosos, segurança, salas amplas e iluminadas, integração com a Central de Material Esterilizado (CME). Tudo para garantir o conforto e a melhor cirurgia ao paciente
Todas as dependências do Hospital CEMA Belém foram planejadas para oferecer a última palavra em tecnologia, qualidade, cuidado, segurança e conforto, visando especialmente a saúde e o bem-estar de quem o utiliza em suas consultas, exames e cirurgias. O Centro Cirúrgico não é exceção: “O espaço maior permitiu uma distribuição mais inteligente das áreas de circulação, tornando o fluxo mais ágil e mais seguro”, diz Fernando Miranda, gerente de Enfermagem. “E os equipamentos são novos, os melhores do mercado, o que aumenta ainda mais o conforto do paciente e o sucesso do procedimento”, completa o gestor.
De fato, com o 3º andar inteiro à disposição, o novo Centro Cirúrgico do Hospital CEMA é um exemplo de projeto que coloca o cliente em primeiro lugar. Desde o pré-operatório até a alta, o paciente é deslocado na mesma maca, sem correr risco de queda em nenhuma etapa. Inclusive a cirurgia é feita nela. “Não temos mais que tirar o paciente da maca para a mesa, e vice-versa. Ele permanece acomodado na maca, em total segurança, o tempo todo. Ganhamos 20 minutos, em média, em todo o processo”, comenta Roberta Alexandra Lorenzetti, enfermeira supervisora do Centro Cirúrgico.
Esse tempo é precioso para a rotina intensa da área. Ali, as cirurgias começam às 7 horas da manhã e se prolongam até quase às 22 horas, durante os dias da semana. São 15 salas cirúrgicas prontas para uso e há mais uma, que pode ser transformada rapidamente para receber cirurgias. Destas, 3 salas são destinadas a cirurgias com anestesia local, sendo 1 exclusiva para cirurgias refrativas e 1 para cirurgias de catarata com o uso do laser Lens X, e 10 são utilizadas em cirurgias de olhos, ouvidos, nariz e garganta com anestesia geral.
Estrutura de qualidade
As salas cirúrgicas ficam separadas da chamada R.A. (Recuperação da Anestesia), onde o paciente permanece monitorado até o seu completo restabelecimento. “Temos 16 leitos com monitores cardíacos para aferir saturação, pressão e frequência cardíaca, enquanto o paciente ainda está sob o efeito da anestesia.”, diz o gestor Fernando.
A estrutura conta ainda com farmácia satélite exclusiva, sala de descanso para anestesistas, outra para enfermeiros, sala para a Engenharia Clínica, responsável pela manutenção preventiva do setor; lobby para a espera de acompanhantes, com wi-fi gratuito. A sala de descanso dos médicos fica no andar acima. Tudo funcionando debaixo de centenas de minuciosos protocolos de qualidade, para garantir a segurança do procedimento e do paciente. “As pessoas chegam ao Centro Cirúrgico em um momento de tensão e grande expectativa. É nosso dever fazer tudo para que elas se sintam confortáveis, seguras e deixem o Hospital restabelecidas”, diz Fernando.
Novidade em teste
Todas as salas são espaçosas. E há uma grande novidade tecnológica atualmente em teste: o Ngenuity, um aparelho que permite a realização de cirurgias oftalmológicas em 3 dimensões. É o primeiro equipamento disponível no mercado que permite ao cirurgião ter uma visão tridimensional do olho que está sendo operado, com o uso dos óculos 3D – semelhante aos usados em salas de cinema. O cirurgião consegue operar o paciente olhando para uma tela de alta definição, sem a necessidade de curvar o pescoço para ver através do microscópio, o que melhora sua postura. Essa é uma mudança significativa para o médico.
A nova tecnologia oferece visualização 3D com alta resolução, profundidade da imagem, claridade, contraste e cor, ao mesmo tempo em que ajuda a minimizar a exposição do olho do paciente à luz, com impacto positivo na recuperação do cliente. O equipamento foi aprovado pela Anvisa há menos de um ano, o que irá colocar o CEMA na dianteira dos hospitais oftalmológicos e ao lado dos melhores e mais bem equipados hospitais do Brasil, mais uma vez.
Nada escapa à Central de Esterilização
Um dos maiores avanços do novo Centro Cirúrgico é a integração com a Central de Material Esterilizado (CME). Agora, ela funciona no mesmo andar, a poucos metros de distância – antes, ficava em outro andar. Ali trabalham 15 técnicos, supervisionados pela enfermeira Marion Virgínio Cavalcante Costa, em ambiente com temperatura e umidade controladas por computador.
Diariamente, são esterilizadas cerca de 70 caixas, cada uma com aproximadamente 20 peças, que foram usadas no Centro Cirúrgico. O processo é feito em 5 etapas: o material chega ao expurgo por um corredor sem contato com as salas de esterilização. É lavado manualmente, com água e sabão, e dali vai para 2 lavadoras ultrassônicas automatizadas; em seguida é encaminhado para a termodesinfectora, onde passa pela desinfecção a quente. O controle é feito pela própria máquina: ela emite um papel informando se o processo foi concluído de modo regular ou não. Se for irregular, volta para a lavagem manual. É novamente inspecionado e, se estiver regular, as caixas são embaladas, etiquetadas e vão para uma autoclave, onde são esterilizadas a vapor, numa temperatura (pressão) de 134º C. Mais uma vez, a máquina informa se o processo foi bem concluído: regular ou irregular. Se estiver irregular, começa tudo de novo. O processo conta ainda com testes químicos e biológicos para garantia da efetiva esterilização do material. Em seguida, a caixa vai para a prateleira, identificada pelo tipo de cirurgia ou, muitas vezes, pelo nome do médico. Cada fase do processo é separada por barreira, impedindo a contaminação. E só volta ao Centro Cirúrgico pelo corredor oposto.
Um mês antes de perder a validade, todo o processo é refeito, para garantir que nada escape à esterilização.