Quando ir ao otorrinolaringologista? Conheça sinais de alerta
Está em dúvida sobre quando ir ao otorrinolaringologista? Bem, se você apresenta alguns dos sintomas abaixo, é hora de ficar de olho:
- tontura frequente (afeta 30% da população, segundo a OMS);
- dificuldade para ouvir (mais de 10 milhões de brasileiros têm perda auditiva, diz o IBGE);
- ronco alto ou apneia (atinge 40% dos adultos no Brasil, de acordo com a Associação Brasileira do Sono);
- zumbido no ouvido ou dor persistente;
- congestão nasal crônica;
- sinusites de repetição.
Se algum desses sinais incomoda você e atrapalha sua qualidade de vida, talvez seja o momento de agendar uma consulta.
Vamos entender quando cada sintoma exige ajuda profissional?
O que faz o otorrinolaringologista?
O otorrinolaringologista é o médico especializado no diagnóstico e tratamento de doenças que afetam os ouvidos, nariz e garganta, ou seja, ele avalia problemas como perda auditiva, sinusite, amigdalite, rinite alérgica e distúrbios do sono, como apneia.
Então, durante a consulta, o especialista pode realizar exames como a endoscopia nasal, audiometria e testes de alergia.
Além disso, ele pode prescrever medicamentos, indicar tratamentos cirúrgicos, como a remoção das amígdalas, ou recomendar terapia para questões auditivas.
Quando ir ao otorrinolaringologista?
Você deve ir ao otorrinolaringologista quando estiver com problemas de saúde relacionados ao ouvido, nariz e garganta, bem como questões relacionadas ao equilíbrio, voz e audição.
Abaixo, listamos e explicamos os principais momentos de quando ir ao otorrinolaringologista. Acompanhe.
Tontura
A tontura é um sintoma que afeta cerca de 30% da população mundial, segundo a OMS.
Ela costuma surgir como uma sensação de desequilíbrio, cabeça pesada ou até mesmo como se o ambiente ao seu redor girasse.
Embora muitas vezes seja passageira, é importante buscar um otorrino se os episódios forem frequentes, intensos ou acompanhados de zumbido, perda auditiva ou náuseas.
Além do mais, se a tontura provocar quedas ou durar mais de alguns minutos, a avaliação médica é o que vai encontrar ou descartar problemas no ouvido interno ou outras condições neurológicas.
Dor de cabeça
Muitas dores de cabeça estão relacionadas a problemas otorrinolaringológicos, como sinusite, rinite alérgica ou até mesmo tensão muscular na região cervical.
Mas quando ir ao otorrinolaringologista por conta delas?
Bem, se a dor for persistente, piorar ao abaixar a cabeça ou estiver associada a congestão nasal e secreção, é hora de ir a um otorrino para identificar a causa.
Caso os analgésicos comuns não aliviem o desconforto ou se houver outros sintomas como febre e pressão facial, a consulta é ainda mais necessária.
Deficiência auditiva
No Brasil, 5% da população têm algum grau de deficiência auditiva, sendo que mais de 2,7 milhões de pessoas têm surdez profunda, de acordo com o IBGE.
Então, se você perceber dificuldade para ouvir conversas, aumentar muito o volume da TV ou sentir que os sons estão abafados, chegou o momento de quando ir ao otorrinolaringologista.
E é preciso ficar atento, pois a perda auditiva costuma ser gradual, então, considere fazer avaliações regulares, especialmente se houver exposição a ruídos intensos no trabalho ou no dia a dia.
Dor no ouvido
A dor no ouvido geralmente é causada por infecções, acúmulo de cera, mudanças de pressão ou até problemas na mandíbula.
Mas se a dor for intensa, persistente ou vier acompanhada de febre, secreção ou perda auditiva, então estamos falando de casos de quando ir ao otorrinolaringologista.
Além do mais, crianças com dor de ouvido frequente precisam de atenção, pois otites mal curadas podem afetar a audição a longo prazo.
Infecção de ouvido
A infecção de ouvido, também chamada de otite, ocorre tanto em crianças quanto em adultos.
Ela é causada, geralmente, por vírus ou bactérias, e provoca dor intensa, febre, secreção e até diminuição temporária da audição.
Então, se você perceber esses sintomas, principalmente se são recorrentes, é um caso de quando ir ao otorrinolaringologista.
Nessas situações, o tratamento adequado evita que a infecção se agrave e cause danos maiores, como a perfuração do tímpano.
Além disso, o médico pode orientar sobre formas de prevenção, especialmente para quem tem predisposição.
Perda de equilíbrio
Segundo um estudo publicado no Ear, Nose, & Throat Journal, 65% das pessoas acima de 60 anos sofrem com quedas relacionadas a tonturas e desequilíbrio.
Você já notou que sente instabilidade ao caminhar, tropeça com frequência ou tem vertigem?
Se sim, um otorrino pode avaliar se o problema está no labirinto (ouvido interno) ou em outras estruturas.
E aqui reforçamos que idosos e pessoas com histórico de labirintite devem ficar especialmente atentos a essa condição.
Perda de audição repentina
Quando ir ao otorrinolaringologista após perder a audição? No exato momento em que acontecer! Isso porque parar de ouvir “do nada” é uma urgência médica.
Esse quadro, quando surge de um dia para o outro, seja afetando um ou ambos os ouvidos, costuma estar relacionado a infecções, traumas, problemas vasculares ou doenças autoimunes.
Portanto, ao perceber que, de repente, você deixou de ouvir, procure um otorrino imediatamente.
Quanto mais rápido o tratamento for iniciado, maiores são as chances de recuperação total ou parcial da audição.
E ignorar esse sintoma pode levar a sequelas permanentes.
Rouquidão
A rouquidão é uma alteração na voz que, quando persiste por mais de 15 dias, deve ser investigada.
Ela surge por uso excessivo da voz, infecções, refluxo, tabagismo ou até presença de nódulos e pólipos nas cordas vocais.
Então, caso você perceba que a sua voz está mais fraca, áspera, falhada ou cansada, é importante procurar um otorrinolaringologista.
Esse especialista irá avaliar sua laringe e indicar o tratamento adequado.
E aqui deixamos o alerta: cuidar da voz é fundamental especialmente para quem trabalha falando muito, como professores e vendedores.
Dor de garganta
Apesar de comum, a dor de garganta pode indicar amigdalite, faringite ou até abscessos.
Mas quando ir ao otorrinolaringologista por causa da dor de garganta? Quando ela for intensa, durar mais de uma semana ou vier com febre alta, dificuldade para engolir ou manchas brancas na garganta.
E casos recorrentes dessas dores costumam exigir exames mais detalhados.
Zumbidos no ouvido
O zumbido no ouvido é aquela sensação de apito, chiado ou som constante que só você escuta.
Ele geralmente está associado à perda auditiva, exposição a ruídos, estresse, ansiedade, alterações circulatórias ou até problemas na articulação da mandíbula.
Quando esse som surge de forma persistente, é hora de procurar um otorrino.
Nesse caso, o especialista investiga se há alguma condição auditiva ou neurológica por trás do zumbido e indica o tratamento adequado.
Este é mais um caso que quanto antes você buscar ajuda, menores são os impactos no seu bem-estar.
Desvio de septo nasal
O desvio de septo é uma alteração na estrutura interna do nariz que afeta 20% dos brasileiros, segundo a Academia Brasileira de Rinologia.
Ele ocorre quando a parede que separa as duas narinas está torta, logo, dificulta a passagem de ar.
Isso causa nariz entupido constante, roncos, sinusites frequentes e até dores de cabeça.
Se esses sintomas fazem parte da sua rotina e você está em dúvida de quando ir ao otorrinolaringologista para desvio de septo, o momento é agora.
E ao depender do grau do desvio, já adiantamos que o tratamento pode ser clínico ou cirúrgico.
Tosse crônica
A tosse que não passa após três semanas deve ser investigada.
Muitas vezes, ela não está ligada a problemas no pulmão, mas sim a condições do nariz, garganta ou refluxo.
Por exemplo, a rinite, sinusite ou até pequenas inflamações nas vias aéreas costumam provocar esse sintoma persistente.
Então, se a tosse atrapalha seu sono, sua rotina e não melhora com os tratamentos comuns, aconselhamos que você procure um otorrino para identificar a causa e aliviar esse desconforto.
Ronco
O ronco é um problema que vai muito além do incômodo para quem dorme ao lado.
Dados do Instituto de Otorrinolaringologia e Medicina do Sono (Inof) mostram que ele atinge 44% dos homens e 28% das mulheres entre 30 e 60 anos.
No Brasil, 40% da população adulta ronca, segundo a Associação Brasileira do Sono.
O ronco geralmente é um sinal de obstruções nas vias aéreas, desvio de septo, aumento de amígdalas ou até apneia do sono.
E se ele é constante, alto e vem acompanhado de pausas na respiração, definitivamente é hora de procurar um otorrino.
Doenças ocupacionais
As doenças ocupacionais na área de otorrino estão, principalmente, relacionadas à exposição constante a ruídos.
A mais comum é a PAIR (Perda Auditiva Induzida por Ruído), que afeta trabalhadores de ambientes muito barulhentos, como fábricas, aeroportos e construção civil.
Esse tipo de perda auditiva acontece de forma lenta e progressiva, muitas vezes sem a pessoa perceber.
Então, se você trabalha em locais ruidosos e nota dificuldade para ouvir, zumbidos ou cansaço auditivo, o otorrino deve ser consultado para exames preventivos e orientações.
Apneia
A apneia obstrutiva do sono é um distúrbio sério, que afeta 32,9% da população paulistana, segundo o Estudo Epidemiológico do Sono (EPISONO).
Ela se caracteriza por paradas na respiração durante o sono, que podem ocorrer dezenas de vezes por noite, e levam à má qualidade do sono e cansaço extremo durante o dia.
Caso você ou alguém próximo perceba roncos altos, engasgos durante a noite, sonolência diurna ou dores de cabeça matinais, é essencial procurar um otorrino.
O tratamento adequado melhora a qualidade de vida e previne problemas cardiovasculares associados à apneia.
Quais exames o otorrinolaringologista costuma pedir?
Geralmente, o otorrino pede os seguintes exames:
- audiometria: avalia a capacidade auditiva e identifica possíveis perdas auditivas;
- endoscopia nasal: permite visualizar as cavidades nasais e sinusais, o que ajuda no diagnóstico de obstruções e inflamações;
- laringoscopia: examina a laringe e as cordas vocais para identificar alterações, como inflamações ou nódulos;
- tomografia computadorizada (tc) dos seios paranasais: fornece imagens detalhadas das estruturas nasais e sinusais para investigar sinusites ou outras condições;
- teste de alergia: identifica alérgenos que podem estar causando reações alérgicas, como rinite alérgica ou sinusite;
- radiografia de seios paranasais: utilizada para avaliar infecções ou anomalias nas cavidades sinusais;
- exames laboratoriais: podem incluir hemogramas ou culturas para identificar infecções.
Quais doenças um otorrinolaringologista trata?
Algumas doenças que o otorrino trata são:
- sinusite: inflamação dos seios paranasais, que causa dor e congestão;
- rinite alérgica: reação alérgica que provoca coriza, espirros e coceira no nariz;
- amigdalite: inflamação das amígdalas, frequentemente causada por infecções virais ou bacterianas;
- faringite: inflamação da faringe, que pode causar dor de garganta que não passa;
- otite: infecção ou inflamação do ouvido, que pode ser aguda ou crônica;
- perda auditiva: condições que afetam a capacidade de ouvir, como surdez e zumbido;
- distúrbios do sono: problemas como apneia do sono, que afetam a respiração durante o sono;
- tumores nasais e de garganta: crescimento anormal de células nas áreas otorrinolaringológicas, incluindo câncer;
- laringite: inflamação da laringe, que resulta em rouquidão ou perda da voz;
- tontura e desequilíbrio: problemas relacionados ao ouvido interno que afetam o equilíbrio.
O que o otorrinolaringologista faz na primeira consulta?
Na primeira consulta, o otorrinolaringologista realiza uma avaliação detalhada do paciente.
Então, ele começa ouvindo as queixas e sintomas, como dor, dificuldade auditiva ou problemas respiratórios.
Em seguida, ele pode realizar um exame físico, que inclui a inspeção dos ouvidos, nariz e garganta, com instrumentos como otoscópio e laringoscópio.
Ao depender dos sinais observados, o médico pode solicitar exames complementares, como audiometria ou endoscopia nasal.
O objetivo é diagnosticar a condição de forma precisa e, com base nos resultados, discutir o tratamento mais adequado, que pode incluir medicamentos, terapia ou intervenções cirúrgicas, se necessário.
Primeira possibilidade
Para que você entenda melhor o que esse profissional faz na primeira consulta, trazemos dois exemplos práticos.
Neste primeiro exemplo, vamos imaginar que você é um nadador que gosta de mergulhar profundamente no final das aulas.
No entanto, você tem notado que frequentemente sente o ouvido entupido e reclama de dores ao redor dos olhos, logo, entendeu que esse é o momento de quando ir ao otorrinolaringologista, pois ele é o especialista que pode diagnosticar essa situação.
Na primeira consulta, ele explica a você que mergulhar em grandes profundidades pode desencadear episódios de sinusite crônica e aguda, o que causa fortes dores faciais e na região ocular.
Além disso, a mudança de pressão no ouvido durante os mergulhos é responsável pela sensação de ouvido tapado, um sintoma que muitos nadadores experimentam.
Segunda possibilidade
Neste segundo caso, imaginemos que você costuma sentir muito calor e não suporta ambientes quentes e abafados.
Por isso, prefere ficar em locais com ar-condicionado ou ventiladores, e se não houver, você mantém as janelas abertas.
No entanto, isso leva a uma queixa recorrente: “minha sinusite está atacada de novo!”
Então, quando ir ao otorrinolaringologista? Agora mesmo!
Isso porque essa é uma queixa comum entre os pacientes que adotam essas estratégias para se refrescar, uma vez que a sinusite e a exposição a correntes de ar não combinam bem, logo, é preciso iniciar um tratamento.
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Após entender o que acontece na primeira consulta ao otorrinolaringologista, é fundamental destacar a importância do acompanhamento contínuo com uma equipe especializada.
Para isso, você pode contar com o CEMA Hospital, referência em Otorrinolaringologia (Ouvidos, Nariz e Garganta).
Com um atendimento humanizado e ágil, nós, do CEMA, oferecemos avançados recursos de diagnóstico e tratamento, além de um corpo clínico de alto nível.
Sabemos que pequenas condições relacionadas aos ouvidos, nariz e garganta podem evoluir para problemas mais sérios se não forem devidamente acompanhadas.
E aqui priorizamos a qualidade de vida dos pacientes, com diagnósticos precoces e tratamentos eficazes.
Conclusão
Saber quando ir ao otorrinolaringologista é essencial para cuidar da saúde auditiva, respiratória e do equilíbrio.
Ao longo deste texto, destacamos sinais como:
- tontura persistente (30% da população mundial sofre com ela, segundo a OMS);
- perda auditiva (5% dos brasileiros, conforme o IBGE);
- ronco (40% dos adultos no Brasil);
- apneia (32,9% em São Paulo, segundo o EPISONO).
Esses sintomas, quando ignorados, correm o risco de evoluir para problemas mais graves.
Mas ao consultar o otorrinolaringologista, ele realiza uma avaliação minuciosa, solicita exames adequados e define o tratamento mais eficaz para cada caso.
E aqui no CEMA Hospital, você encontra especialistas prontos para diagnosticar e tratar essas condições com tecnologia e atendimento humanizado.
Cuide da sua saúde e evite complicações futuras agendando uma consulta. Priorize seu bem-estar e tenha uma vida mais saudável!