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Remoção de amígdalas: veja quando é indicada e como funciona!

A remoção de amígdalas é um procedimento comum, mas muitos têm dúvidas sobre quando ele é realmente necessário e como acontece.

Por isso, neste texto vamos explicar a você em que situações a retirada das amígdalas é indicada, como é realizada a cirurgia, a diferença entre remoção parcial ou total, e ainda detalhes importantes sobre o pré e pós-operatório.

Então, se você está considerando esse procedimento, continue a leitura conosco para entender tudo o que envolve essa cirurgia.

Quando é aconselhável retirar as amígdalas?

A remoção de amígdalas é recomendada quando o paciente apresenta mais de sete episódios de amigdalite bacteriana em um período de 12 meses ou quando o paciente tem mais de cinco episódios de amigdalite bacteriana por ano, durante dois anos consecutivos.

Além disso, a hipertrofia das amígdalas, que causa dificuldades para respirar, engolir ou até apneia do sono, pode indicar a necessidade de remoção.

Mas ressaltamos que o diagnóstico deve ser feito por um especialista, que avaliará a necessidade do procedimento após exames detalhados.

Como é feita a remoção de amígdalas?

A remoção de amígdalas, conhecida como amigdalectomia, é realizada sob anestesia geral e o procedimento é feito por via oral, sem necessidade de cortes externos no pescoço.

Durante o processo de remoção das amígdalas, o cirurgião faz uma pequena incisão na borda da amígdala para deslocá-la e removê-la cuidadosamente.

Após a remoção, pode ser utilizado um eletrocautério para evitar sangramentos, e pontos são aplicados, os quais caem naturalmente em cerca de uma semana.

Nesta cirurgia, o tempo de internação é curto, pois varia entre 8 e 12 horas, caso não ocorram complicações.

Já no pós-operatório, é comum que o paciente sinta dor ao engolir, além de desconforto na garganta e nos ouvidos, aliviados com analgésicos.

No mais, durante os primeiros três dias, a alimentação é restrita a líquidos, pastosos e alimentos frios para ajudar na recuperação.

Qual a diferença entre remoção parcial ou total das amígdalas?

A remoção total das amígdalas é indicada para infecções recorrentes ou obstruções respiratórias graves, enquanto a remoção parcial retira apenas uma parte das amígdalas.

Abaixo, entenda mais sobre esses dois tipos de remoção das amígdalas.

Remoção total

Consiste na retirada completa das amígdalas, removendo-as totalmente do local.

Esse procedimento é indicado quando há infecções frequentes, hipertrofia significativa ou problemas respiratórios graves associados às amígdalas.

Ademais, a remoção total é mais comum em casos de amigdalite crônica ou quando as amígdalas causam obstrução das vias aéreas.

Remoção parcial

Nessa abordagem de remoção das amígdalas, apenas uma parte das amígdalas é retirada, o que mantém uma porção delas intacta.

Essa remoção parcial é indicada em situações em que a inflamação ou crescimento anormal não afeta toda a amígdala, ou quando se busca-se evitar complicações relacionadas à remoção completa, como infecções ou dificuldades respiratórias pós-cirurgia.

Como funciona o pré e pós-operatório da remoção de amígdalas?

Na sequência, explicamos em detalhes como funciona o pré e pós-operatório da remoção das amígdalas. Confira!

Pré-operatório

Antes de se submeter à remoção de amígdalas, o paciente deve passar por uma avaliação médica detalhada em que o otorrinolaringologista solicitará exames, como hemograma completo e coagulograma, para garantir que você está em condições ideais para a cirurgia.

Além disso, é necessário ficar em jejum de pelo menos 8 horas, já que a cirurgia será realizada sob anestesia geral.

No mais, é importante que o paciente leve os exames realizados para o procedimento.

Todos esses cuidados prévios visam minimizar riscos e garantir a segurança do paciente durante a operação.

Pós-operatório

A recuperação após a remoção de amígdalas exige cuidados específicos para garantir uma recuperação rápida e sem complicações.

Quanto a isso, algumas orientações incluem:

  • adotar uma dieta fria e mole nas primeiras duas semanas;
  • evitar alimentos quentes, ácidos ou picantes, bem como álcool, refrigerantes e cigarro;
  • hidratar-se bem;
  • manter o acompanhamento médico em dia;
  • preferir sorvetes, sucos gelados, iogurtes, gelatinas e outros alimentos fáceis de engolir;
  • seguir as orientações médicas quanto à retomada de alimentos sólidos na dieta;
  • tomar cuidado ao escovar os dentes, sem utilizar muita força no gargarejo ou bochecho nos primeiros dias;
  • ter paciência, pois a região estará em processo de cicatrização e pode ser difícil engolir;
  • em caso de dor de garganta ou ouvido, buscar a prescrição médica de um analgésico.

Por que fazer a remoção de amígdalas?

A remoção de amígdalas oferece diversos benefícios, como a redução significativa de infecções recorrentes (amigdalites), melhoria da halitose, caso as amígdalas sejam a causa, além de melhorar a qualidade do sono e a qualidade de vida do paciente.

No entanto, apesar de ser um procedimento seguro e com baixos riscos, pode resultar em um pequeno aumento na ocorrência de faringites, embora com sintomas menos intensos.

Portanto, a decisão de realizar a cirurgia deve ser cuidadosamente avaliada pelo médico, com base nos benefícios e os possíveis efeitos secundários.

Leia também: Tratamento para faringite: causas, sintomas e cuidados essenciais

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Conclusão

A remoção de amígdalas pode melhorar significativamente a saúde do paciente, pois reduz infecções recorrentes, melhora a respiração e até a qualidade do sono.

E embora o procedimento seja seguro, é fundamental avaliar o quadro clínico com um especialista para garantir os melhores resultados.

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Data de Publicação : 10/04/2025
Autor de Publicação : Cema Hospital