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Carnaval também é tempo de cuidar da saúde

Especialistas do Hospital CEMA listam quais são as principais medidas para evitar problemas oculares e auditivos nessa época do ano

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Imagem retirada do banco de imagens

 

Fim de ano. Início das férias escolares. Mal terminou dezembro e as pessoas já começam a pensar em uma das festas mais populares no Brasil: o Carnaval. Basta olhar nas lojas para ver que o clima começa muito antes do que prevê o calendário oficial. No entanto, é importante saber que não dá para descuidar da saúde, jamais. Excesso de barulho, maquiagens de procedência duvidosa, glitter, espuma, purpurina. Os olhos e ouvidos sofrem um pouco com essa combinação, mas é perfeitamente possível aproveitar o Carnaval, sem adoecer. Para começar, tenha especial cuidado com a poluição sonora. 

O barulho excessivo não é nada bom para os ouvidos, por mais que a vontade seja de ficar do lado da bateria da escola de samba. Sons acima de 55 decibéis já são considerados prejudiciais, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS). Se o volume estiver acima de 85 decibéis podem ocorrer danos auditivos consideráveis. “É importante não ficar muito próximo das caixas de som. Um bom parâmetro de distância é o desconforto nos ouvidos quando ficar próximo a elas, ou mesmo alguma dor”, explica o otorrinolaringologista do Hospital CEMA, Cícero Matsuyama (CRM 69182 / RQE 56772). Segundo ele, caso surjam sintomas, como chiado súbito no ouvido ou mesmo perda auditiva, é essencial procurar ajuda médica o quanto antes. 

E como cuidar dos olhos? São tantas as opções de maquiagens e acessórios. Como saber escolher e o que evitar? Evitar maquiagens de terceiros já diminui as chances de pegar alguma infecção ocular; assim como só usar óculos escuros com proteção UVA e UVB. Também é essencial evitar que produtos, como o glitter e a espuma, caiam nos olhos. 

“O glitter é rico em materiais plásticos e tinturas, e pode apresentar baixíssimo grau de higiene. Já as espumas e excesso de maquiagem podem causar um processo irritativo e alérgico na região das pálpebras e globo ocular e infecções”, explica a oftalmologista do Hospital CEMA, Rita de Cássia Lima Obeid. Caso isso ocorra, lave com água em abundância, tanto a região das pálpebras, quanto da superfície ocular. E procure um oftalmologista para evitar maiores danos. Entre os problemas que podem aparecer com o uso de materiais do tipo estão a conjuntivite, irritações, alergias e até mesmo úlceras na córnea. 

 

Data de Publicação : 16/01/2024