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Por que algumas pessoas piscam demais?

Especialista do Hospital CEMA explica quais são as principais causas do piscar excessivo. Entre elas estão doenças neurológicas e quadros irritativos

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Imagem retirada do banco de imagens

 

Os olhos podem ser um importante indicativo do que está acontecendo com o corpo. Muitas vezes, algumas alterações oculares são sintomas iniciais de algum problema de saúde. Você já se perguntou, por exemplo, por que algumas pessoas piscam demais? Por trás dessa disfunção podem estar inúmeras doenças: “O piscar excessivo e involuntário pode estar associado a algumas alterações, que podem ser decorrentes de alguma irregularidade da superfície ocular ou mesmo de estímulos anormais do sistema nervoso”, explica a Dra. Rita de Cássia Lima Obeid (CRM 79710) do setor de oftalmologia do Hospital CEMA.

O ato de piscar é, evidentemente, normal. Os olhos precisam desse abrir e fechar das pálpebras para lubrificação e proteção da superfície ocular. Piscar permite que a lágrima seja espalhada para todo o globo ocular. Porém, qualquer processo irritativo na região pode gerar um piscar excessivo, como, por exemplo, um corpo estranho. “Algumas doenças neurológicas, como Parkinson, e psiquiátricas, como a Síndrome de Tourette, podem gerar esse piscar contínuo e involuntário”, detalha a especialista. Outra causa do piscar excessivo é o uso de alguns medicamentos. Por fim, piscar demais pode ser um tique, causado por ansiedade ou estresse.

O tratamento do piscar excessivo vai depender da causa. Nos casos envolvendo medicamentos, a suspensão dos remédios é suficiente para sanar o problema. “A recomendação inicial é procurar um auxílio médico para fazer o diagnóstico correto. Se for algum problema ocular, o oftalmologista é o profissional indicado. Já nos casos envolvendo distúrbios psiquiátricos ou neurológicos, é necessário recorrer a ajuda médica específica para esses quadros. É importante que a pessoa não deixe de investigar o problema, pois isso pode levar a situações mais graves e comprometer a qualidade de vida”, orienta a médica.

 

Data de Publicação : 16/01/2024