Foco nos avanços da oftalmologia para melhor qualidade de vida
Cada vez mais a Oftalmologia vem avançando para melhorar a qualidade de vida dos pacientes. Não somente
no domínio de lentes e de técnicas cirúrgicas, como também no uso de modernos recursos tecnológicos,
como o laser, para as sequelas que atingem o órgão mais sensível do olho, a retina. Doenças de dimensões
públicas como, por exemplo, a hipertensão e o diabetes, comprometem a visão gradativamente. Isso fere a
qualidade de vida das pessoas.
É nesse contexto, em que o avanço científico e tecnológico precisa caminhar lado a lado com a excelência
do corpo clínico e cirúrgico, que o Hospital CEMA definiu seus princípios. Princípios que se fortalecem
não apenas com competência técnica, mas sobretudo com um atendimento humano, sensível e cordial.
É uma doença que acomete a área central da retina, chamada de mácula e
que evolui com baixa de visão progressiva. É considerada uma das principais causas de
cegueira em pessoas com mais de 50 anos de idade. Alguns depósitos chamados de drusas, que
são causados por deficiência no metabolismo da retina, são visualizados a partir de exames
de mapeamento de retina. Esses depósitos são indicativos do início da doença, sem
necessariamente evoluir para sintomas visuais. Existem dois tipos de DMRI:
DMRI seca ou atrófica
É a forma mais comum e mais leve da doença, acometendo cerca de 90% dos
casos. Neste caso, as drusas estão localizadas na região macular (área central da retina) e
evoluem lentamente para atrofia levando à perda da visão. Não existe hoje nenhum tratamento
específico para DMRI seca, sendo necessária reabilitação com auxílios ópticos para visão
subnormal.
DMRI úmida ou exsudativa
É a forma mais grave da doença. Neste caso existe uma neovascularização,
ou seja, a formação de novos vasos sanguíneos ruins, sob a retina, chamados de membrana
neovascular subrretiniana e que leva a uma perda rápida e irreversível da visão. Para este
quadro existem tratamentos com laser e injeção intravítrea que impedem a formação dos novos
vasos sanguíneos.
Causas
A doença pode ser desencadeada por uma série de fatores genéticos,
metabólicos e ambientais. A exposição excessiva à radiação solar está associada ao
desenvolvimento da doença. Indivíduos de pele e íris mais clara, assim como tabagistas,
estão mais vulneráveis à DMRI. Fatores genéticos e hereditários, bem como a idade do
paciente, dieta rica em gorduras e doenças cardiovasculares , também estão relacionados às
causas dessa patologia.
Sintomas
Os primeiros sintomas da doença são uma distorção na visão central, ou
seja, somente o centro da imagem observada fica borrado. Com a evolução da doença, esse
borramento passa a ser perda da visão central.
Prevenção
Pela gravidade e associação familiar da doença, exames oftalmológicos
periódicos e avaliação de familiares se fazem muito importante. Outras medidas preventivas
podem ser adotadas como uso de óculos com filtros adequados, evitar fumar e manter hábitos
alimentares saudáveis.
Tratamentos
Variam de acordo com a forma de desenvolvimento da doença (atrófica ou
exsudativa) e do estágio de evolução das lesões no fundo do olho. A abordagem vai desde a
reeducação alimentar até procedimentos como injeção de medicações intraoculares ou
aplicações de laser.
Exames
O exame para o diagnóstico e caracterização da DMRI mais adequado é a
angiofluoresceinografia. Um outro exame, este não invasivo, é a tomografia de coerência
óptica, mais conhecida por sua sigla OCT.
Cirurgias
Injeção intravítrea que impede a formação de novos vasos sanguíneos, e
fotocoagulação a laser realizada em lesões que não estão no centro da mácula, a fóvea.