Como tratar refluxo laringofaríngeo: guia completo para seu alívio e cura
Se você está em busca de como tratar refluxo laringofaríngeo, saiba que há esperança e caminhos para o seu alívio e bem-estar.
Entendemos que essa condição, que afeta a garganta e a voz, é desgastante para quem a enfrenta, mas com conhecimento e cuidados adequados, é possível encontrar equilíbrio e qualidade de vida.
E para ajudar você a compreender mais sobre ela, ao longo deste texto exploraremos o que é o este refluxo, suas causas, sintomas, duração, possibilidades de cura e, principalmente, como tratar refluxo laringofaríngeo.
Sua jornada para a melhoria começa aqui. Vamos lá?
O que é refluxo laringofaríngeo?
O refluxo laringofaríngeo é quando o conteúdo do estômago, como ácidos e enzimas, sobe e atinge regiões acima do esôfago, como a garganta, a laringe e até mesmo a boca ou o nariz.
Diferente do refluxo gastroesofágico comum, que causa azia, esse tipo afeta mais a região da garganta e das vias respiratórias.
Mas o que causa refluxo laringofaríngeo?
- Alimentação inadequada (excesso de gordura, alimentos apimentados ou de difícil digestão).
- Consumo excessivo de álcool e refrigerantes.
- Determinados medicamentos (como alguns para hipertensão).
- Depressão.
- Estresse.
- Fumar (tabagismo).
- Gravidez.
- Hérnia de hiato.
- Insuficiência da válvula inferior do esôfago.
- Obesidade, especialmente abdominal.
- Problemas de digestão com esvaziamento lento do estômago.
- Algumas doenças não controladas, como diabetes mellitus.
E quanto tempo dura o refluxo laringofaríngeo?
O tempo de duração do refluxo laringofaríngeo varia de pessoa para pessoa, mas, se não for tratado, pode se tornar uma condição crônica, que persiste por meses ou anos.
Justamente por isso é tão importante buscar formas de como tratar refluxo laringofaríngeo.
Sintomas do refluxo laringofaríngeo
O refluxo laringofaríngeo pode manifestar-se através de diversos sintomas, muitos deles relacionados à irritação causada pelo ácido estomacal na garganta e nas vias respiratórias.
Esses sinais variam de pessoa para pessoa e vão além do desconforto físico, pois tem a capacidade de afetar também o bem-estar emocional.
Abaixo, conheça alguns deles.
Ansiedade ou depressão
Um estudo comprovou que pacientes com sintomas psiquiátricos, como ansiedade e depressão, tendem a apresentar sinais mais graves de refluxo.
Isso ocorre porque o desconforto físico constante pode agravar o estado emocional, o que cria um ciclo vicioso.
Desconforto físico sem causa aparente
Muitas vezes, os pacientes relatam uma sensação de mal-estar ou angústia, mesmo sem alterações patológicas orgânicas identificáveis.
Esse desconforto pode ser persistente e difícil de explicar.
Dor e irritação na garganta
A dor de garganta é um dos sintomas mais frequentes, causada pela irritação constante do ácido.
Além disso, a garganta pode ficar vermelha e inflamada, o que gera uma sensação de secura e queimação.
Globus faríngeo
A sensação de uma "bola" ou algo preso na garganta, conhecida como globus faríngeo, é bastante comum no refluxo laringofaríngeo e pode ser bastante incômoda.
Mudanças na voz e rouquidão
O contato do ácido com as cordas vocais pode causar rouquidão e alterações na voz, deixando-a mais fraca ou áspera.
Pigarro e tosse seca
O acúmulo de muco na garganta leva ao pigarro e à necessidade constante de limpar a voz.
Aqui, a tosse seca, especialmente à noite ou após as refeições, também é um sintoma frequente.
Refluxo laringofaríngeo tem cura?
O refluxo laringofaríngeo não tem uma "cura" definitiva em todos os casos, mas pode ser controlado com tratamento adequado.
Como tratar refluxo laringofaríngeo?
O tratamento do refluxo laringofaríngeo envolve mudanças no estilo de vida, uso de medicamentos e, em alguns casos, o controle da saúde mental.
Na sequência, veja as principais abordagens de como tratar refluxo laringofaríngeo.
Alimentação e hábitos diários
Mudanças na rotina são uma das principais formas de como tratar refluxo laringofaríngeo, pois podem reduzir os sintomas e evitar crises.
Neste sentido, recomenda-se:
- evitar alimentos gordurosos ou de difícil digestão, que aumentam a produção de ácido no estômago;
- não consumir bebidas alcoólicas, que podem irritar a mucosa da garganta;
- parar de fumar, pois o cigarro agrava os sintomas e prejudica a cicatrização da mucosa;
- praticar exercícios físicos regularmente, algo que ajuda no controle do peso e da digestão.
Medicamentos
O uso de medicamentos que reduzem a produção de ácido estomacal, como inibidores da bomba de prótons, é outra maneira de como tratar refluxo laringofaríngeo.
Na prática, eles ajudam a proteger a mucosa da garganta e do esôfago, o que minimiza lesões e sintomas.
Tratamento da ansiedade e depressão
O estudo de 2022 de Huang e colaboradores mostrou que o tratamento com medicamentos para ansiedade e depressão pode melhorar significativamente os sintomas do refluxo.
Nesta pesquisa, pacientes tratados com antidepressivos/ansiolíticos apresentaram melhora no estado mental e também na regulação do sistema gastrointestinal, bem como na redução da hipersensibilidade visceral.
Isso ocorre porque fatores mentais, como estresse, podem alterar a secreção hormonal e a resposta do trato gastrointestinal através do eixo cérebro-intestino.
Curiosamente, mesmo pacientes sem diagnóstico de ansiedade ou depressão tiveram melhora nos sintomas atípicos com esse tipo de medicação.
Como é feito o diagnóstico do refluxo laringofaríngeo?
O refluxo laringofaríngeo é uma condição comum, mas muitas vezes demora para ser diagnosticado.
Para identificá-lo, os médicos utilizam exames específicos que analisam a acidez do esôfago e possíveis inflamações na garganta. Veja quais são eles.
Endoscopia digestiva alta
Esse exame usa um tubo flexível com câmera para visualizar possíveis lesões no esôfago causadas pelo refluxo.
Manometria esofágica
Mede a pressão e os movimentos do esôfago para avaliar seu funcionamento.
pHmetria esofágica de 24 horas
Monitora a quantidade de ácido que sobe do estômago para a garganta ao longo do dia.
Nasofibrolaringoscopia
Examina a laringe e as cordas vocais para identificar inflamações causadas pelo refluxo.
Conte com o CEMA Hospital
O refluxo laringofaríngeo pode afetar sua qualidade de vida, mas com o diagnóstico certo e o tratamento adequado, é possível controlar os sintomas e recuperar o bem-estar.
Para isso, conte com o CEMA Hospital.
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Conclusão
O refluxo laringofaríngeo realmente é uma condição desconfortável, mas pode ser tratado e controlado com as abordagens corretas.
Como você viu por aqui, mudanças no estilo de vida, como alimentação saudável e prática regular de exercícios, junto ao uso de medicamentos, são opções de como tratar refluxo laringofaríngeo.
Além disso, o acompanhamento médico especializado é essencial para um diagnóstico preciso e tratamento eficaz.
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Em nossa estrutura, contamos com profissionais qualificados e tecnologia avançada para ajudar você a superar essa condição e recuperar sua qualidade de vida.
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