Cada vez mais a Oftalmologia vem avançando para melhorar a qualidade de vida dos pacientes. Não somente no domínio de lentes e de técnicas cirúrgicas, como também no uso de modernos recursos tecnológicos, como o laser, para as sequelas que atingem o órgão mais sensível do olho, a retina. Doenças de dimensões públicas como, por exemplo, a hipertensão e o diabetes, comprometem a visão gradativamente. Isso fere a qualidade de vida das pessoas.
É nesse contexto, em que o avanço científico e tecnológico precisa caminhar lado a lado com a excelência do corpo clínico e cirúrgico, que o Hospital CEMA definiu seus princípios. Princípios que se fortalecem não apenas com competência técnica, mas sobretudo com um atendimento humano, sensível e cordial.
Exame que avalia as possíveis irregularidades ópticas de alta ordem e que podem comprometer a visão. Indicado para avaliação de pacientes que, mesmo com uso de correção óptica (óculos e lente) não conseguem obter boa visão. Também é indicado no pré e pós operatório de cirurgias refrativa e catarata, bem como estudo da córnea.
São capturadas várias imagens do olho do paciente.
Suspender uso de lentes de contato 3 dias antes de realizar o exame.
Exame que auxilia na identificação e diagnóstico de lesões ou anomalias na retina. É indicado para pacientes com retinopatia diabética, alterações na retina por hipertensão arterial, alterações da mácula, tumores oculares e trombose.
As pupilas são dilatadas com colírios. Em seguida, um contraste especial (fluoresceína sódica) é injetado na veia, geralmente na mão ou antebraço. São realizadas fotografias do fundo de olho que com a passagem do contraste permite a observação detalhada dos vasos sanguíneos.
Paciente deve comparecer com acompanhante.
Usuários de lente de contato devem interromper uso no dia do exame.
Fazer uma alimentação leve e estar em jejum duas horas antes.
Durante o exame é possível que o paciente sinta coceira, náuseas, tontura ou tenha vômitos.
Existe o risco de hipersensibilidade.
Reação prévia ao contraste;
Asma severa não controlada;
Enfarte do miocárdio recente;
Gravidez;
Lactação.
Exame que mede o globo ocular e as estruturas oculares internas. Este exame é indicado para o cálculo de lente intraocular (LIO) a ser implantada durante a cirurgia de remoção da catarata. Também pode ser realizado para avaliação da medida das estruturas oculares.
Existem dois métodos biométricos: biometria óptica e ultrassônica.
Equipamentos que medem as estruturas oculares tendo como princípio a interferometria de baixa coerência óptica e de coerência parcial, respectivamente.
Equipamento que realiza biometria utilizando com princípio o ultrassom. É utilizado em casos em que as opacidades de meios ópticos (por exemplo, cataratas mais densas) não permitem um resultado biométrico confiável ao utilizar a biometria óptica.
É um exame integrante do exame de rotina e permite e inspeção das estruturas do segmento anterior (íris, aquoso, cristalino e suas cápsulas) e parte do segmento posterior (vítreo anterior e retina) através de lentes apropriadas, com excelente aumento e iluminação adequada
É realizado com o auxílio do biomicroscópio, também conhecido como lâmpada de fenda.
Usuários de lente de contato devem interromper uso no dia do exame.
Pode haver necessidade de dilatação da pupila.
Paciente deve comparecer com acompanhante
Ultrassom de alta resolução, com o qual podem ser analisadas as estruturas da parte anterior do globo ocular, como córnea, câmara anterior, íris e cristalino.
Exame indolor e leva aproximadamente 15 minutos.
Usuários de lente de contato devem interromper uso no dia do exame.
Avalia, com alta precisão, falhas no campo de visão central e periférica do paciente, detectando áreas sem visão (escotomas) que podem ser ocasionadas por diversas patologias. Procedimento indispensável para diagnóstico e acompanhamento de pacientes com glaucoma.
Paciente olha para um ponto fixo enquanto aperta uma campainha para sinalizar que tem percepções de ponto luminosos que aparecem esporadicamente dentro de uma cúpula.
Pacientes que usam lentes de contato poderão realizar o exame sem necessidade de remoção das mesmas;
Apresentar a última receita dos óculos;
Pacientes que utilizam pilocarpina (medicamento para tratamento do glaucoma) devem pedir autorização ao médico responsável para suspender o uso três dias antes do exame.
Exame realizado com laser Nd: YAG laser, indicado principalmente para tratamento de opacidade capsular no pós-cirúrgico de catarata. Em alguns casos a cirurgia de catarata pode evoluir para uma opacidade em uma região do olho chamada de cápsula posterior, na qual a lente intraocular está apoiada. Essa opacidade evolui com piora na visão após a cirurgia, chamada por alguns como de segunda catarata, pois a visão volta a ficar turva. O processo de aplicação do laser elimina essa opacidade, restabelecendo a visão.
É utilizada uma lente especial em contato com a córnea. É feito de maneira ambulatorial, exceto em crianças, em que é necessária a anestesia geral.
Usuários de lente de contato devem interromper uso no dia do exame.
O paciente deve comparecer com acompanhante, devido à dilatação da pupila.
Exame necessário tanto para diagnóstico, quanto para monitoramento de pacientes com glaucoma. Através de um conjunto de medições realizadas ao longo do dia pode-se estabelecer a média da pressão intraocular.
A pressão intraocular é aferida de duas em duas horas.
Usuários de lentes de contato devem suspender o uso cinco dias antes do exame.
O exame permite observar se existem alterações no disco óptico ou papila. Através de fotografias é possível estudar forma, contornos, relevo, tamanho, coloração e escavação do disco óptico.
O exame é realizado com frequência em pacientes com hipertensão ocular, glaucoma, edema de papila, papiledema, neurite óptica, pseudopapiledema ou tumores da cabeça do nervo óptico.
São realizadas fotografias feitas com um retinógrafo.
O paciente deve comparecer com acompanhante devido a dilatação da pupila.
É indicado para medir o grau de protusão do globo ocular. Sua finalidade é auxiliar no diagnóstico e acompanhamento de doenças orbitárias, tais como tumores e hipertireoidismo. É um exame simples, não invasivo, realizado ambulatorialmente em adultos e crianças.
O grau de protusão do globo ocular é medido com um exoftalmômetro.
Não há necessidade de cuidados prévios.
É um exame indicado em casos de doenças que atingem os vasos sanguíneos dos olhos, situação comum entre os diabéticos. Também indicado em casos de degeneração periférica ou roturas na retina predisponentes ao descolamento de retina.
O paciente recebe um colírio anestésico para iniciar o procedimento de cauterização de danos na retina.
Não há.
Exame que analisa o ângulo da câmara anterior do olho (seio camerular). Indispensável para o tratamento e diagnóstico de glaucoma.
Não há necessidade de dilatação pupilar. É instilado um colírio anestésico e aplicado um gel para auxiliar o contato de uma lente especial (de três espelhos) que apoiado sobre a córnea possibilita a análise do ângulo da câmara anterior do globo ocular .
A visão ficará turva durante algum tempo devido ao gel.
Procedimento realizado em paciente com glaucoma para evitar crises agudas da doença.
É instilado um colírio anestésico para que o laser realize uma pequena abertura na periferia da íris.
Analisa a superfície da retina, permitindo diagnosticar várias doenças oculares, como oclusões vasculares, deslocamento de retina, tumores, hemorragias e outras patologias retinianas, além avaliar o dano ocular causado por doenças sistêmicas como o diabetes e hipertensão arterial.
Uma luz é projetada no fundo do olho do paciente de maneira que, através de uma lente, o médico possa observar a imagem refletida.
Não há necessidade de cuidados prévios.
Exame que avalia a quantidade e qualidade das células endoteliais da córnea.
É captada uma imagem da córnea do paciente e feita a análise e contagem das células endoteliais.
Exame que avalia a espessura corneana. Importante aliado na avaliação de cirurgia refrativa (para deixar de usar óculos ou lentes de contato) e para diagnóstico de ceratocone e outras várias doenças que alteram a espessura corneana, como glaucoma ou edema de córnea.
Pode ser realizado de duas formas: paquimetria óptica ou ultrassônica. No caso da necessidade de realizar paquimetria ultrassônica é instilada uma gota de colírio anestésico.
Pacientes portadores de lentes de contato devem interromper seu uso cinco dias antes do exame.
Exame simula a visão do indivíduo, sem a influência das doenças presentes como, por exemplo, catarata.
É bastante utilizado para avaliação de casos de cirurgia como catarata e transplantes de córnea.
Com iluminação específica é observada a sensibilidade macular do paciente.
O paciente deve comparecer com acompanhante, devido a dilatação da pupila;
Pacientes com lentes de contato devem interromper seu uso no dia do exame.
É uma avaliação das vias visuais, feita com o objetivo de verificar se existem distúrbios no nervo ótico e das vias ópticas. Este exame pode auxiliar no diagnóstico de doenças desmielinizantes (do sistema nervoso) ou lesões no nervo óptico. Pode ser feito com o chamado padrão reverso, empregando um monitor que transmite estímulos ou com flashes de luz e utilizando óculos apropriados.
É realizada a limpeza da pele nas regiões em que os eletrodos serão posicionados (testa e couro cabeludo).
Após a limpeza os eletrodos são posicionados.
Paciente olha a tela do televisor.
Não usar creme no rosto ou maquiagem no dia do exame;
Lavar os cabelos na véspera;
Não usar tinturas ou shampoo anticaspa durante a semana que antecede o exame;
Trazer relação de medicação em uso e óculos (se tiver óculos escuros trazer também);
Trazer exames anteriores (campo visual, retinografia ou outros);
Retirar quaisquer metais junto ao corpo como pulseiras, relógios, brincos, celular.
Permite fotografar regiões do fundo do olho, como retina, nervo óptico, coroide e vasos sanguíneos. É eficiente no diagnóstico e no acompanhamento de doenças que afetam estas estruturas.
É tirada uma foto do fundo de olho utilizando um retinógrafo.
O paciente deve comparecer com acompanhante, devido a dilatação da pupila.
Indicado para diagnóstico e acompanhamento de alguns casos de glaucoma. É a medição da pressão intraocular após a ingestão de um litro de água.
Pacientes portadores de lentes de contato devem interromper seu uso no dia do exame.
As lentes de contato são hoje largamente utilizadas em diversas situações, porém, é importante fazer os testes de adaptação para verificar a curvatura da córnea (ceratometria). Eventualmente é realizada uma topografia da córnea para observar as condições da superfície. A colocação das lentes é baseada na refração inicial, que determina o grau das lentes. O indivíduo é avaliado com as lentes de teste e, se necessário, serão feitas novas modificações até que se chegue à lente mais adequada.
Utilizado para identificação de discromatopsias, popularmente conhecidas como daltonismo. São apresentados alguns cartões coloridos ao indivíduo. Eles possuem vários círculos com cores ligeiramente diferentes e alguns números no centro dos círculos que apenas o indivíduo com visão normal consegue ver.
Mais comumente realizado através do Titmus Test, refere-se à visão tridimensional (3D) ou de profundidade. É um exame importante para casos de estrabismo e de ambliopia (deficiência no desenvolvimento do sistema visual), assim como para o desenvolvimento da visão binocular de crianças com estrabismo. Com auxílio de óculos especiais, o paciente observa figuras em três dimensões que deverá identificar. Exame indolor, pode ser realizado mesmo nas consultas de rotina, pois não altera a visão.
Permite observar se existem células epiteliais danificadas na superfície da córnea e da conjuntiva, além de auxiliar no diagnóstico de algumas doenças reumatológicas. Esse fato ocorre quando há um baixo volume lacrimal e ajuda a diagnosticar casos de olho seco. O procedimento é realizado com auxílio de um corante especial denominado Rosa Bengala, que é instilado no olho do paciente.
Visa a avaliar se o olho produz suficiente quantidade de lágrima para manter-se lubrificado. É indicado para pacientes com suspeita de olhos secos e como exame auxiliar no diagnóstico de algumas doenças reumatológicas. O teste consiste na colocação de uma tira de papel filtro na junção do 1/3 médio e lateral das pálpebras inferiores. Após 5 minutos, as tiras de papel filtro são retiradas. A quantificação da produção de lágrima é feita pela medida da extensão do papel filtro que ficou úmida.
Permite avaliar, já nas primeiras horas de vida, a presença de algumas doenças oculares. Uma fonte de luz sai de um aparelho chamado oftalmoscópio, parecido com uma "lanterninha", e é observado o reflexo que vem das pupilas. Quando a retina é atingida por essa luz, os olhos saudáveis refletem tons de vermelho, laranja ou amarelo. Em algumas doenças, não é possível observar o reflexo ou sua qualidade é ruim, esbranquiçada. A comparação dos reflexos dos dois olhos também fornece informações importantes, como diferenças de grau entre olhos ou o estrabismo.O teste do olhinho previne e diagnostica doenças como a retinopatia da prematuridade, catarata congênita, glaucoma, retinoblastoma, infecções, traumas de parto e a cegueira.
Exame não invasivo, de alta tecnologia, que permite diagnosticar com alta precisão doenças de retina, vítreo e nervo óptico. Com ele é possível obter medidas bem precisas da espessura da retina, além de diagnosticar doenças que não são visíveis no exame de mapeamento de retina, como doenças degenerativas da mácula em fase muito inicial.
Auxilia também na avaliação da escavação do nervo óptico em casos de glaucoma. É uma excelente alternativa para pacientes que não podem se submeter a exames realizados com uso de contraste endovenoso.
Paciente olha para um ponto fixo luminoso enquanto exame é realizado.
O paciente deve comparecer com acompanhante, devido a dilatação da pupila.
Exame que fornece imagens em alta resolução do segmento anterior. Permite avaliar dados corneanos e ângulo da câmara anterior.
Fornece dados pré e pós operatórios para a cirurgia refrativa, transplante de córnea, glaucoma e catarata.
Paciente olha para um ponto fixo luminoso enquanto exame é realizado.
Realiza a medição da pressão intraocular, principalmente em pacientes com glaucoma ou suspeita desta doença.
Pode ser feito com auxílio de aparelhos com sistema de aplanação ou de sopro. No primeiro caso o tonômetro é aproximado até encostar no olho (anestesiado com colírio) e a tensão do aparelho é regulada para efetuar as medições. No segundo método, sem contato, a medição é realizada com ajuda de um sopro de ar.
Pacientes portadores de lentes de contato devem interromper seu uso no dia do exame.
Permite o mapeamento e observação da superfície da córnea, o que auxilia no diagnóstico de doenças. É também utilizado com frequência para adaptação de lente de contato, assim como no planejamento de cirurgias de catarata, transplante de córnea ou cirurgias refrativas.
São projetados anéis luminosos na córnea e a captura dessa imagem é obtida através de uma câmera de vidro. As informações obtidas são analisadas por computador e os resultados expostos em cores.
Usuários de lentes de contato devem suspender o uso cinco dias antes do exame.
Procedimento realizado com laser de argônio, utilizado no tratamento de alguns casos glaucoma, a critério do médico. Visa a reduzir a pressão ocular.
O paciente deve comparecer com acompanhante.
Exame indolor solicitado para avaliar as estruturas internas do olho. Auxilia no diagnóstico de várias doenças.
Uma sonda, em contato com a pálpebra fechada, traz as informações na medida em que o paciente, orientado pelo médico, movimenta os olhos possibilitando a coleta de informações de todas as regiões oculares.
Usuários de lentes de contato devem suspender o uso cinco dias antes do exame.
Exame realizado com o auxílio de óculos e outras lentes especiais. Indicado para pacientes cuja visão está prejudicada a ponto de não obter visão útil com lentes convencionais (de óculos ou de contato) e nos casos em que nenhum outro recurso conseguiu trazer a melhora da visão.
O paciente só deve ser encaminhado para este profissional com uma avaliação do oftalmologista que realizou a refração (exame do grau).
É um dos mais frequentes erros de refração que afeta a visão a distância. Essa patologia ocorre porque a imagem visual não é focada diretamente na retina, mas à frente da mesma.
O problema pode ter origem porque o globo ocular é mais alongado ou o cristalino tem uma distância focal curta.
Visão embaçada a distância, dificuldade para identificar objetos afastados, assistir a filmes, dirigir automóveis, entre outros. A capacidade visual parece melhorar fechando um pouco os olhos, mas a miopia não corrigida devidamente pode provocar dores de cabeça, lacrimejamento ou tensão ocular.
Pode ser corrigida com o uso de óculos (lentes divergentes), lentes de contato ou cirurgia.
Teste de acuidade visual e tonometria. O teste de acuidade visual mede como a pessoa consegue ver em várias distâncias. Na tonometria, um instrumento mede a pressão dentro do olho.
A cirurgia refrativa é a intervenção dos olhos mais conhecida. É um procedimento considerado simples, que dispensa a necessidade de internação. Remodela suavemente a superfície da córnea, modificando sua curvatura para corrigir os erros como a Miopia, a Hipermetropia, o Astigmatismo e a Presbiopia.
É um erro de refração que faz com que a imagem seja focada atrás da retina. Dessa forma, a capacidade refratária é alterada em relação aos olhos com visão normal. A hipermetropia causa dificuldade para enxergar objetos próximos e principalmente para leitura de textos. Enquanto jovem, o paciente com hipermetropia tem boa visão de longe, pois se seu grau não for muito elevado é naturalmente corrigido pelo aumento do poder do cristalino, em um processo chamado de acomodação. Porém, com a idade esta capacidade diminui e o hipermetrope passará a ter dificuldade na visão de perto e posteriormente de longe.
Ocorre quando o globo ocular possui menor comprimento ou devido a córnea ou cristalino possuírem uma menor curvatura.
Visão embaçada mais para perto, queixas de dores de cabeça ou cansaço ocular, sensação de peso ao redor dos olhos, ardor, vermelhidão conjuntival e lacrimejamento ocular.
Pode ser corrigida com o uso de óculos (lentes convergentes), lentes de contato ou cirurgia.
Teste de acuidade visual e tonometria. O teste de acuidade visual mede como a pessoa consegue ver em várias distâncias. Na tonometria, um instrumento mede a pressão dentro do olho.
Cirurgia refrativa. É um procedimento considerado simples, que dispensa a necessidade de internação. Remodela suavemente a superfície da córnea, modificando sua curvatura para corrigir os erros como a Miopia, a Hipermetropia, o Astigmatismo e a Presbiopia.
É uma doença ocular causada por irregularidade da córnea e o seu efeito é a distorção de imagem, pois os raios de luz não chegam ao mesmo ponto na retina.
Decorre da diferença de curvatura nos meridianos principais da córnea ou cristalino que resultam em diferentes profundidades de foco e distorcem a visão tanto de longe quanto perto.
A imagem fica borrada e algumas queixas são frequentes, tais como dor de cabeça, sensação de ardor e hiperemia conjuntival (olho vermelho).
Pode ser corrigida com o uso de óculos (lentes cilíndricas), lentes de contato ou cirurgia.
Teste de acuidade visual e tonometria. O teste de acuidade visual mede como a pessoa consegue ver em várias distâncias. Na tonometria, um instrumento mede a pressão dentro do olho.
Cirurgia refrativa. É um procedimento considerado simples, que dispensa a necessidade de internação. Remodela suavemente a superfície da córnea, modificando sua curvatura para corrigir os erros como a Miopia, a Hipermetropia, o Astigmatismo e a Presbiopia.
Por definição, consiste na opacificação do cristalino. No olho humano, existe uma lente natural chamada de cristalino, que auxilia na visão tanto para longe quanto para perto.
A opacificação do cristalino (catarata) pode ocorrer de forma congênita (desde o nascimento); primária, que é a forma mais comum e evolui com a idade; ou secundária, adquirida por doenças metabólicas como o diabetes, doenças oculares como uveites, trauma ocular e abuso de colírios a base de corticoides. Essa patologia atinge metade da população mundial (46,2%) acima de 65 anos.
Envelhecimento natural do cristalino. Também pode ser causada pelo diabete melito, exposição excessiva dos olhos à radiação ultravioleta, cigarros, consumo exagerado de álcool, exposição a certos produtos químicos como o chumbo, e uso de corticoides (via oral, intramuscular ou endovenosa) e locais (colírios). A catarata também pode ser congênita, a pessoa já nasce com a doença, ou ainda estar associada ao uso de medicamentos ou doenças durante a gravidez, como rubéola.
No princípio a pessoa percebe uma diminuição da acuidade visual, além de dificuldade para ver e distinguir cores. Pode também apresentar visão dupla, aumento ou diminuição no grau dos óculos e piora da visão em baixa luminosidade. Existe, porém, um tipo de catarata em que o sintoma principal é a piora da visão na luz forte.
Evitar exposição excessiva ao sol, usar óculos com proteção ultravioleta (UV), evitar fumar, evitar ingestão de álcool, alimentar-se bem e ter hábitos saudáveis para evitar doenças como diabete melito. Não usar colírios e medicamentos sem prescrição médica.
O único tratamento existente para catarata é cirúrgico, ou seja, não existe tratamento clínico e nem mesmo como evitar a sua formação.
O diagnóstico da catarata é feito através de exames que incluem teste de acuidade visual, exame de olho dilatado, e tonometria. O teste de acuidade visual mede como a pessoa consegue ver em várias distâncias. No exame de olho dilatado, colírio é pingado nos olhos para dilatar as pupilas. O médico usa então lentes especiais para examinar a retina e nervo ótico para procurar por sinais de danos e outros problemas oculares. Na tonometria, um instrumento mede a pressão dentro do olho. Colírio anestésico pode ser aplicado aos olhos nesses testes.
Consiste na remoção do cristalino afetado, substituindo-o por um artificial que permitirá a focalização correta das imagens captadas pela retina. O procedimento é rápido, indolor e com significativa melhora na visão.
É caracterizado por um abaulamento da córnea no formato de um cone. A córnea é a estrutura transparente na parte central dos olhos, quando observado de frente. Consiste em uma ectasia corneana, ou seja, um afinamento da parte central da córnea (geralmente inferior). É uma doença genética que acomete ambos os olhos com uma assimetria na sua evolução e progride principalmente na adolescência.
Quase sempre progressiva com o aumento do astigmatismo, mas pode estacionar em determinados casos. Na sua fase inicial, o ceratocone apresenta-se como um astigmatismo irregular, levando o paciente a trocar o grau do astigmatismo com frequência.
Visão borrada e distorcida tanto para longe quanto para perto. Alguns podem relatar diplopia (visão dupla) ou poliopia (percepção de várias imagens de um mesmo objeto), halos em torno das luzes, fotofobia (sensibilidade excessiva à luz) e coceira.
Visam proporcionar uma boa visão ao paciente e preservar a saúde da córnea. As alternativas de tratamento são óculos, lentes de contato e cirurgias. Quando a troca de óculos não apresenta melhora, a adaptação de lentes de contato especiais aparece como a principal alternativa para adquirir uma visão adequada. Existem alguns casos em que o ceratocone encontra-se muito avançado, sendo necessárias alternativas, como o implante de anel intraestromal e o transplante de córnea.
O diagnóstico desta patologia é feito com base nas características clínicas e com exames como a topografia e a paquimetria.
Crosslinking, implante de anel intraestromal e transplante de córneas são as opções cirúrgicas que ajudam a conter a evolução do ceratocone.
É a inflamação da conjuntiva ocular, membrana que recobre a parte branca do olho quando observado de frente. Pode persistir por até três semanas e não deixa sequelas definitivas na maioria dos casos.
Existem várias causas de conjuntivite, como infecciosa (provocada por vírus ou bactérias), alérgica, por produtos químicos, tóxicas ou traumáticas. A causa mais comum de conjuntivite é a provocada por vírus. Tem um caráter importante pelo fato do contágio direto através das secreções oculares
A conjuntivite viral apresenta sintomas como coceira, sensação de areia nos olhos, vermelhidão, ardência, secreção e em alguns casos embaçamento visual. Nos outros tipos de conjuntivite, esses sintomas são acompanhados de dor no corpo, sensação de gripe, linfonodos pré-auriculares, dor de garganta e processos alérgicos, como rinite e asma.
Uma das principais recomendações é lavar as mãos antes e depois de tocar ou coçar os olhos. Para evitar a propagação é aconselhável evitar coçar os olhos infectados, não permitir o acúmulo de secreção, separar para uso exclusivo itens como toalhas, fronhas, lençóis, copo e talheres; não compartilhar maquiagem ou lentes de contato, evitar tocar os olhos com frasco de colírio e evitar locais fechados.
Não existe um tratamento específico para a conjuntivite viral, sendo o mais importante a orientação quanto à higiene pessoal para evitar a contaminação de outras pessoas pelo vírus. Alguns tratamentos são contraindicados, podendo evoluir com sequelas, por isso é muito importante a procura de um médico oftalmologista no início dos sintomas e evitar a automedicação. Algumas medidas podem ser adotadas como compressas geladas, limpeza do rosto com sabão neutro, utilização de colírios lubrificantes prescritos pelo médico e suspensão do uso de lentes de contato. Os outros tipos de conjuntivite têm tratamentos específicos, seja por antibióticos, anti-inflamatórios ou antialérgicos.
É uma doença que acomete a área central da retina, chamada de mácula e que evolui com baixa de visão progressiva. É considerada uma das principais causas de cegueira em pessoas com mais de 50 anos de idade. Alguns depósitos chamados de drusas, que são causados por deficiência no metabolismo da retina, são visualizados a partir de exames de mapeamento de retina. Esses depósitos são indicativos do início da doença, sem necessariamente evoluir para sintomas visuais. Existem dois tipos de DMRI:
É a forma mais comum e mais leve da doença, acometendo cerca de 90% dos casos. Neste caso, as drusas estão localizadas na região macular (área central da retina) e evoluem lentamente para atrofia levando à perda da visão. Não existe hoje nenhum tratamento específico para DMRI seca, sendo necessária reabilitação com auxílios ópticos para visão subnormal.
É a forma mais grave da doença. Neste caso existe uma neovascularização, ou seja, a formação de novos vasos sanguíneos ruins, sob a retina, chamados de membrana neovascular subrretiniana e que leva a uma perda rápida e irreversível da visão. Para este quadro existem tratamentos com laser e injeção intravítrea que impedem a formação dos novos vasos sanguíneos.
A doença pode ser desencadeada por uma série de fatores genéticos, metabólicos e ambientais. A exposição excessiva à radiação solar está associada ao desenvolvimento da doença. Indivíduos de pele e íris mais clara, assim como tabagistas, estão mais vulneráveis à DMRI. Fatores genéticos e hereditários, bem como a idade do paciente, dieta rica em gorduras e doenças cardiovasculares , também estão relacionados às causas dessa patologia.
Os primeiros sintomas da doença são uma distorção na visão central, ou seja, somente o centro da imagem observada fica borrado. Com a evolução da doença, esse borramento passa a ser perda da visão central.
Pela gravidade e associação familiar da doença, exames oftalmológicos periódicos e avaliação de familiares se fazem muito importante. Outras medidas preventivas podem ser adotadas como uso de óculos com filtros adequados, evitar fumar e manter hábitos alimentares saudáveis.
Variam de acordo com a forma de desenvolvimento da doença (atrófica ou exsudativa) e do estágio de evolução das lesões no fundo do olho. A abordagem vai desde a reeducação alimentar até procedimentos como injeção de medicações intraoculares ou aplicações de laser.
O exame para o diagnóstico e caracterização da DMRI mais adequado é a angiofluoresceinografia. Um outro exame, este não invasivo, é a tomografia de coerência óptica, mais conhecida por sua sigla OCT.
Injeção intravítrea que impede a formação de novos vasos sanguíneos, e fotocoagulação a laser realizada em lesões que não estão no centro da mácula, a fóvea.
É a separação da retina da parede do fundo do olho. Quando há uma rotura de retina, o líquido do vítreo pode passar através desta rotura e descolar a retina.
O diabetes, alta miopia e trauma aumentam as chances para o descolamento de retina. Pessoas com mais de 50 anos, ou que sofreram lesões graves nos olhos, ou ainda com histórico familiar dessa patologia estão mais propensas à doença.
Flashes e pontos flutuantes, antes da retina descolar ou no início de um descolamento. Sombra como se fosse uma cortina se fechando ou fechando o centro da visão. Diminuição da visão como se estivesse de olho aberto sob a água.
A maioria dos descolamentos de retina requer cirurgia para reposicionamento da retina ao fundo do olho. Há vários métodos utilizados e o tipo de cirurgia depende do tipo e extensão do descolamento e da preferência do cirurgião.
Mapeamento de retina e ultrassonografia ocular são os mais indicados.
A mais comum é a Introflexão Escleral, onde a rotura causadora do descolamento da retina é localizada e tratada. Uma peça flexível de silicone (borracha) é suturada na esclera (branco do olho) para bloquear a área da rotura e descolamento. Uma peça flexível de silicone (borracha) é suturada na esclera (branco do olho) para bloquear a área da rotura e descolamento. O líquido sub-retiniano pode ser drenado da retina descolada. A Retinopexia Pneumática é outro procedimento cirúrgico utilizado. Nesta técnica as roturas são identificadas e tratadas com uma bolha de gás especial que é injetada no olho para empurrar a área da rotura. Outro método cirúrgico é a Vitrectomia, utilizado para descolamentos com características incomuns ou complicadas. Nesses casos mais graves são utilizados gases expansivos (C3F8) ou óleo de silicone injetado no olho. Algumas roturas não requerem tratamento. Como o descolamento pode lesar a retina, algumas pessoas podem não recuperar a visão perfeita. Com os métodos atuais aproximadamente nove em cada dez olhos podem ter sua retina reaplicada. Se a mácula (região central, área mais sensível da retina) não for afetada pelo descolamento, dois em cada três olhos recuperarão a visão de leitura. Se esta área for afetada apenas um em cada três olhos recuperará a visão de leitura.
É o termo técnico usado para definir o desalinhamento dos olhos, que apontam para diferentes direções. O desvio pode ser notado sempre ou esporadicamente. Fato funcionalmente importante na fase de desenvolvimento ocular, que vai do nascimento até por volta dos oito anos de idade. Existem vários tipos de estrabismo, como a esotropia ou desvio convergente (desvio dos olhos para dentro), a exotropia ou desvio divergentes (desvio dos olhos para fora) e os desvios verticais (um olho fica mais alto ou mais baixo do que o outro).
Não se sabe por que os olhos de algumas crianças são desalinhados, embora o problema aparentemente seja genético. Como os olhos desalinhados não focalizam em conjunto, ocorre visão dupla. Uma criança com estrabismo, inconscientemente vai ignorar uma das duas imagens que vê, e automaticamente as conexões nervosas entre o olho e o cérebro relativas à imagem ignorada não vão conseguir se desenvolver, daí a ambliopia, olho preguiçoso.
A maioria dos pacientes estrábicos é assintomática. Em alguns tipos de estrabismo o paciente pode apresentar dores de cabeça, dor nos olhos e sonolência durante as tarefas visuais. A queixa de visão dupla é geralmente observada em pacientes adultos.
O principal objetivo do tratamento é preservar a visão, colocar os olhos de forma paralela e recuperar a visão binocular. O tratamento do estrabismo vai depender muito de sua causa e pode ser clínico, óptico ou cirúrgico. Na idade adulta a correção do posicionamento dos olhos tem apenas finalidade estética.
Em casos de um exame pré-operatório é importante fazer uma avaliação oftalmológica completa e um detalhado estudo da motilidade ocular (teste ortóptico).
Podem ser realizadas com a aplicação de anestesia local ou geral. Opta-se pela anestesia geral principalmente em cirurgias maiores e as realizadas em crianças, que podem ter dificuldade para colaborar com o procedimento, caso estejam acordadas. O procedimento é feito através de micro incisões que permitem a exposição dos músculos extraoculares, responsáveis pela movimentação ocular. Na cirurgia o médico altera o equilíbrio de força desde músculos, principalmente com enfraquecimento, fortalecimento e mudanças na posição de ação. São realizadas em um ou ambos os olhos, dependendo do tipo de estrabismo.
Doença neurodegenerativa, em que as fibras que compõem o nervo óptico são lesadas. Esta lesão possui caráter progressivo e irreversível. Manifesta-se mais comumente em pessoas diabéticas, com idade mais avançada, em pessoas que usam colírios com corticoide durante muito tempo, que sofreram alguma lesão grave nos olhos ou quando há casos de glaucoma na família. Existem diferentes tipos de glaucoma:
O Glaucoma Crônico de Ângulo Aberto ocorre em adultos, onde o sistema de drenagem do olho deixa de funcionar bem à medida que a pessoa vai envelhecendo. A doença pode danificar a visão de maneira lenta e indolor.
O Glaucoma de Ângulo Fechado é caracterizado pela obstrução do ângulo de drenagem.
O Glaucoma Secundário ocorre quando o ângulo de drenagem é afetado por lesões, uso de esteroides, tumores, inflamação e vasos sanguíneos anormais.
E por último, o Glaucoma Congênito que afeta os recém-nascidos.
As lesões das fibras do nervo óptico ocorrem por aumento da pressão intraocular, por insuficiência de suprimento sanguíneo ou por uma maior susceptibilidade à pressão ocular normal.
Perda do campo visual. O sintoma se apresenta em fases muito avançadas, onde a região central está comprometida, podendo levar à cegueira se não tratado. A visão se torna borrada e o paciente pode apresentar dor de cabeça, forte dor nos olhos, náusea e vômitos.
Por ser uma doença degenerativa, quanto antes for diagnosticada maiores serão as chances de tratamento. Se não for detectada a tempo, pode levar à cegueira.
O melhor tratamento para o glaucoma é preventivo. Somente um oftalmologista pode fazer um diagnóstico preciso e indicar o tratamento mais adequado ao quadro do paciente. É necessário consultar o médico periodicamente.
Deve ser seguido a vida toda, utilizando colírios hipotensores, comprimidos e em casos mais avançados cirurgia. O tratamento tem o objetivo de diminuir a pressão ocular e, por consequência, diminuir a lesão ao nervo óptico e não restaurar o que já foi perdido.
Devem ser feitos de forma rotineira, principalmente após os 40 anos. Os mais indicados são a campimetria visual, a sensibilidade ao contraste e a avaliação periódica com fotografias do fundo do olho.
Realizada com instrumentos de microcirurgia para criar um novo canal de drenagem, diminuindo assim a pressão. A cirurgia a laser é indicada para pacientes com Glaucoma Agudo. O procedimento é feito em consultório médico, com anestesia tópica.
Conhecido popularmente como terçol, o hordéolo é um processo inflamatório-infeccioso que ocorre em folículo piloso ou nas glândulas palpebrais e que é provocado por bactérias. Normalmente ocorre em crianças, podendo ocorrer com frequência em adolescentes devido às alterações hormonais típicas da idade. Não é uma doença contagiosa.
Causado por micro-organismos conhecidos como estafiliococos. Caracteriza-se pelo aparecimento de um abscesso (inchaço) localizado, vermelho, intensamente doloroso.
Presença de dor, vermelhidão, sensação de corpo estranho, edema, inflamação , podendo ou não apresentar um ponto branco e dolorido na borda da lesão.
Processo infeccioso extremamente incômodo e dolorido.
Evitar coçar os olhos e manter as mãos limpas para evitar a transmissão de bactérias.
Baseado na aplicação de compressas mornas e pomadas.
Clínico realizado por um oftalmologista.
A lágrima tem um papel essencial na saúde dos olhos, ela é responsável por lubrificar a superfície ocular e auxiliar na transparência da córnea. No entanto, algumas pessoas podem apresentar um lacrimejamento excessivo, ocorrendo, na maior parte dos casos, uma obstrução na porção baixa do sistema de drenagem da lágrima, que é produzida no canto lateral superior pela glândula lacrimal e escoada no canto medial dos olhos por um sistema de canais e ductos, que leva as lágrimas para a região interna do nariz. Quando ocorre essa obstrução, há um lacrimejamento em excesso.
A obstrução da via lacrimal pode ser congênita (presente ao nascer) ou adquirida. A principal incidência é a obstrução baixa do ducto nasolacrimal, cuja causa pode ser decorrente de processos inflamatórios ou secundários: cirurgias nasais, traumas na face, doenças sistêmicas e tumores. É muito mais frequente nas mulheres devido à formação anatômica e por volta dos 60 anos, na pós-menopausa.
Lacrimejamento excessivo acompanhado de secreção, podendo, algumas vezes, apresentar quadro agudo com abaulamento (inchaço) e dor no canto medial do olho.
Quando há apresentação de quadro inflamatório agudo, é realizado primeiramente o tratamento clínico, com antibióticos e analgésicos, precedendo o tratamento definitivo, que sempre será cirúrgico.
Para avaliar a via lacrimal é realizado um exame por imagem, a dacriocistografia, que identifica com precisão qual o nível da obstrução, possibilitando assim confirmar o diagnóstico.
O procedimento pode ser feito por via externa (técnica convencional) ou a endonasal (interna), que é uma técnica superior e mais moderna. A principal vantagem da técnica via endonasal é a ausência de cicatrizes e a possibilidade de que o paciente volte para suas atividades mais rapidamente.
Caracterizado por alterações da superfície ocular ocasionadas pela diminuição da produção lacrimal ou alteração de componentes da lágrima diminuindo sua qualidade. De maneira geral, o envelhecimento é acompanhado de uma diminuição importante do filme lacrimal, sendo mais comum nos homens do que nas mulheres por questões hormonais.
Os fatores que podem causar ou potencializar o olho seco são vento excessivo, lentes de contato, ar-condicionado, poluição, pó, fumaça de cigarro, tempo em excesso na frente de computador ,uso de maquiagem e clima seco. Algumas medicações também podem diminuir a produção lacrimal como betabloqueadores, anti-histamínicos,diuréticos, descongestionantes, antidepressivos, anticolinérgicos e outros. Existem várias doenças que são extremamente relacionadas com olho seco. Entre essas a artrite, lúpus, sarcoidose, doenças da tiroide, de pele, doença de Parkinson entre outras , principalmente a síndrome de Sjögren, conhecida por causar olho seco severo.
Ardor, fotofobia(incômodo na claridade), vermelhidão, visão turva, sensação de corpo estranho, incômodo para leitura, computador e televisão.
Varia conforme a sensibilidade de cada paciente e deve ser baseado no diagnóstico individualizado feito por médicos. Basicamente são usados colírios lubrificantes (lágrimas artificiais), e em casos graves, optamos por ocluir os pontos lacrimais, diminuindo a drenagem da pouca lágrima existente, permanecendo assim maior tempo em contato com o olho.
Teste de Rosa Bengala (corante que evidencia áreas de sofrimento tecidual) e teste de Schirmer, no qual a quantificação lacrimal é realizada através da umidificação de tiras de papel especial, colocadas na margem palpebral por cinco minutos.
É caracterizado pelo crescimento de uma membrana no canto do olho (mais comum no canto interno) em direção à pupila, sobre a córnea.
A causa do pterígio ainda é desconhecida. A teoria mais aceita é a de que o pterígio seja causado pela exposição à luz solar. Os habitantes dos climas tropicais têm maior propensão a desenvolver essa doença. Observa-se também uma tendência familiar. Impurezas do ar e vento também são causadores dessa patologia.
Vermelhidão, ardor e sensação de areia, podendo até comprometer a visão se alcançarem a pupila.
Na maioria dos casos, a cirurgia é indicada para sua remoção, antes que alcance a pupila. Se estacionar, não é necessário a remoção cirúrgica.
O diagnóstico é feito através do exame Biomicroscópico (exame na lâmpada de fenda) onde o oftalmologista irá avaliar a necessidade de tratamento clínico ou cirúrgico.
Os motivos que levam os pacientes a desejarem a remoção cirúrgica da lesão se referem à estética e à sintomatologia. A realização do procedimento é feita quando há ameaça real à visão ou se esta já se encontra comprometida. O pterígio que ultrapassa a margem da córnea em 2,5mm deve ser removido por razões médicas. Diferentes técnicas cirúrgicas podem ser utilizadas. No entanto, a técnica que utiliza o transplante conjuntival (exérese de pterígio e reconstrução com transplante de conjuntiva) é a que apresenta as menores taxas de recidiva (novo crescimento do pterígio após sua remoção cirúrgica). O procedimento dura aproximadamente 40 minutos.
É uma tumefação (inchaço) da pálpebra, causada pela inflamação de uma das glândulas que produzem material sebáceo, localizadas nas pálpebras superior e inferior. Às vezes, é confundido com um hordéolo(terçol), que também aparece como uma tumefação na pálpebra. O hordéolo é uma infecção de um folículo ciliar que causa um nódulo avermelhado e doloroso na borda palpebral. Já o calázio é uma reação inflamatória.
Obstrução da secreção sebácea pela glândula.
Protuberância na pálpebra e inchaço generalizado com um ponto doloroso definido.
Realizado através de compressas mornas e pomadas antibióticas , ou cirurgia.
Diagnosticado por exame clínico, realizado por um oftalmologista
Realizada somente quando o calázio não respondeu a outros tratamentos, podendo ser removido cirurgicamente após a diminuição da inflamação inicial.
Os xantelasmas palpebrais são placas amareladas que se desenvolvem na pele em região periorbital. Essas placas planas ou ligeiramente elevadas podem ser moles, semissólidas ou calcáreas, frequentemente simétricas e com tendência a serem múltiplas e coalescentes. São o tipo mais comum dos xantomas, lesões cutâneas decorrentes do depósito de lipídios na pele.
Podem estar associados a níveis séricos elevados de colesterol.
São essencialmente assintomáticas. Iniciam-se no ângulo interno do olho, disseminando-se daí para o resto da pálpebra, podendo ser grandes o suficiente para cobrir mais da metade das pálpebras superiores ou inferiores, podendo comprometer a estética facial.
Realizados com restrição dietética, medicamentos ou remoção cirúrgica.
Diagnosticado por exame clínico, realizado por oftalmologista.
Realizadas por motivos estéticos através da retirada ou vaporização com laser de argônio ou dióxido de carbono.
Ptose é um termo médico utilizado para indicar quando a pálpebra superior está abaixo do limite da normalidade da posição padrão, cobrindo o eixo visual, ou seja, obstruindo a visão central. Ela ocorre quando os nervos, responsáveis por elevarem a pálpebra, não são fortes o suficiente para fazê-lo e pode ser leve, moderada ou grave.
Sua origem pode ser congênita, ou seja, a pessoa possui essa doença ocular desde seu nascimento, aparecer gradativamente com o envelhecimento, traumática, neurogênica ou mecânica.
Quando a pálpebra cobre o eixo pupilar pode causar dificuldade visual e, no caso das crianças, alteração no comprometimento do desenvolvimento da visão.
A correção da ptose palpebral é realizada somente através de cirurgia.
O diagnóstico é feito pelo médico oftalmologista especialista em Plástica Ocular.
A cirurgia é realizada com anestesia geral ou local com sedação e visa liberar o eixo visual. Quando há comprometimento do desenvolvimento da visão, é indicada a cirurgia de urgência para que se recupere a visão, do contrário, a cirurgia para correção é eletiva e programável. Algumas pessoas desejam fazer também como procedimento estético.
Alterações causadas pelo diabetes que se encontram entre as principais causas de cegueira. Essas alterações podem ocorrer em diabéticos do tipo I e II. O diabetes afeta a retina porque a concentração sérica de açúcar (glicose) torna as paredes dos pequenos vasos sanguíneos mais espessas, porém mais fracas e mais propensas a deformidades e escapes. Existem dois tipos de retinopatia diabética.
A não proliferativa é a forma inicial da doença. É detectada quando os vasos do fundo do olho estão danificados, causam hemorragia e vazamento de líquido na retina, que leva ao chamado edema de mácula diabético. Muitos pacientes manifestam a forma leve ou moderada da doença , e podem até não apresentar nenhum sintoma visual.
Já a retinopatia diabética proliferativa apresenta grande risco de perda de visão. Ela é diagnosticada quando os vasos da retina ou do nervo óptico não conseguem trazer os nutrientes para o fundo do olho e por consequência há formação de vasos anormais que causam o sangramento. Podem desencadear hemorragias vítreas (embaçamento da visão) e deslocamento de retina (cicatrizes no vítreo ou na retina).
A extensão da retinopatia e da perda da visão está relacionada à qualidade do controle da concentração sérica de açúcar e ao tempo que o indivíduo apresenta o diabetes. Geralmente, a retinopatia ocorre 10 anos após o início da doença.
O principal sintoma é a baixa de visão, sendo umas das principais causas de cegueira.
Quando não tratada pode causar cegueira.
O controle nos níveis glicêmicos pode retardar o desenvolvimento da doença. O diabético tipo I deve fazer um exame oftalmológico nos primeiros cinco anos da data do diagnóstico. O diabético tipo II deve fazer este exame na época do diagnóstico.
Os indivíduos com diabetes devem submeter-se a exames oftalmológicos para que o tratamento necessário seja iniciado precocemente e a visão possa ser salva. O tratamento consiste na fotocoagulação com laser, na qual um raio laser é aplicado sobre o olho para destruir os novos vasos sanguíneos e para vedar os que apresentam escapes. Este tratamento é indolor, pois a retina não é sensível à dor. Quando o sangramento dos vasos lesados foi muito grande, a cirurgia pode ser necessária para remover o sangue que entrou no humor vítreo (um procedimento denominado vitrectomia). A visão melhora após a vitrectomia e o humor vítreo é gradualmente reposto.
O médico diagnostica esta doença através do exame da retina. A angiografia com fluoresceína (um procedimento no qual o médico injeta um corante em uma veia, espera ele atingir a retina e, a seguir, realiza fotografias da retina) ajuda a determinar a extensão do problema. No momento adequado pode ser necessária a fotocoagulaçao a laser e a vitrectomia.
A cirurgia de vitrectomia pode ser indicada em situações de descolamento da retina, hemorragia vítrea e alguns casos de edema de mácula diabético.
É o processo inflamatório que acomete a úvea, ou uma de suas partes como a íris, corpo ciliar (estrutura que realiza a filtragem do humor aquoso) e coroide (membrana que se encontra entre a retina e a esclera).
Podem ser de origem inflamatória, infecciosa ou após trauma ocular.
Vermelhidão nos olhos, dor e embaçamento visual.
Na maioria dos casos, através de medicação (oral e colírios). É comum o uso de corticoides e antibióticos . Diante dos sintomas, o paciente deve procurar um oftalmologista para diagnóstico e tratamento precoce, evitando sequelas como o comprometimento da visão.
O Anel de Ferrara ou anel corneano ou anel intraestromal é uma técnica de cirurgia para correção do Ceratocone. Apesar do nome, não é exatamente um anel. É a metade de um anel feita de um material rígido que é implantado na camada da córnea chamada estroma.
O implante está indicado para doenças da córnea em que ocorre alteração de sua curvatura, como no ceratocone e na degeneração marginal pelúcida, em casos avançados que não é possível a correção com óculos ou com adaptação de lentes de contato especiais.
A cirurgia é realizada no centro cirúrgico, com anestesia local ou sedação leve e o paciente tem alta no mesmo dia e sem nenhum tipo de oclusão.
Toda cirurgia de implante de anel intraestromal, assim como qualquer procedimento cirúrgico, está sujeita a todas as adversidades como inflamação, infecção e não obtenção do resultado desejado; havendo, em alguns casos, a necessidade de outros procedimentos cirúrgicos de reparação. Para realização do procedimento cirúrgico, uma gama de exames pré-operatórios é necessária e todos realizados no próprio Hospital CEMA.
Valor da Cirurgia:Esclarecemos que valores de procedimentos cirúrgicos são informados pelo setor de internação após o cirurgião ter indicado a técnica a ser utilizada, tendo em vista que cada caso tem suas particularidades e, somente após o exame clínico completo no paciente será possível fornecer o orçamento.
Trata-se da cirurgia dos olhos que tem como objetivo a drenagem e a diminuição da pressão intraocular (principal sintoma do glaucoma), evitando assim lesões graves ao nervo óptico.
Quando não há um controle adequado da doença (glaucoma) com o uso de colírios, ou os mesmos não são tolerados pelo paciente. O procedimento tem como objetivo a redução da pressão intraocular e não a melhora da acuidade visual.
Podem ser realizados diversos procedimentos. A trabeculectomia consiste na criação de uma fistula para drenagem do líquido interno do globo ocular (humor aquoso), direcionando-o para uma bolha externa. Desta forma, o excesso de líquido é lentamente escoado pela válvula quando a pressão atinge níveis acima do ideal. Mais recentemente houve um avanço nessa cirurgia, com o advento do express. Realizada sob anestesia local. Outro procedimento é o implante valvular, onde uma válvula que é colocada sob a conjuntiva mantém um ?tubo? na porção anterior do globo ocular , e esta se abre quando a pressão ultrapassa um nível ideal, temos a válvula de Ahmed, como um exemplo. Cirurgia realizada sob anestesia local. Já a ciclocrioterapia é indicada nos casos mais avançados, onde a acuidade visual está severamente prejudicada, o paciente apresenta dor ocular e níveis pressóricos elevados. Consiste na destruição parcial do corpo ciliar, que é a estrutura ocular responsável pela produção do líquido interno do olho (humor aquoso), resultando em queda da pressão. Também realizada sob anestesia local.
Toda cirurgia antiglaucomatosa, assim como qualquer procedimento cirúrgico, está sujeita à adversidades como inflamação, infecção e não obtenção do resultado desejado; havendo, em alguns casos, a necessidade de outros procedimentos cirúrgicos de reparação. Para realização do procedimento cirúrgico, uma gama de exames pré-operatórios é necessária e todos realizados no próprio Hospital CEMA.
Valor da Cirurgia:Esclarecemos que valores de procedimentos cirúrgicos são informados pelo setor de internação após o cirurgião ter indicado a técnica a ser utilizada, tendo em vista que cada caso tem suas particularidades e, somente após o exame clínico completo no paciente será possível fornecer o orçamento.
A atual cirurgia realizada é chamada de facoemulsificação. Nela, o cristalino é quebrado e aspirado através de um aparelho de ultrassom. Após a aspiração do cristalino, uma Lente Intraocular (LIO) é implantada, com o intuito de restituir a função do cristalino.
Quando a opacificação do cristalino prejudica consideravelmente a visão.
Após a cirurgia de catarata é necessário o implante desta Lente Intra-Ocular (LIO). Para entender a real função da LIO, uma breve explicação da função óptica do olho se faz necessária. O olho humano funciona como um sistema dióptrico em que a imagem é formada na retina. A luz para atingir a retina, deve atravessar os meios transparentes do olho (lagrima, córnea e cristalino). Em alguns casos, a imagem fica distorcida por erros refracionais como miopia, hipermetropia e astigmatismo. Para se obter uma visão perfeita, para longe, esses erros refracionais precisam ser corrigidos, através de óculos ou lentes de contato. O cristalino tem uma propriedade exclusiva, chamada acomodação, que promove a visão de perto, propriedade esta que é perdida após a remoção do mesmo. É necessário o implante da Lente Intraocular para restabelecer o poder dióptrico do olho. Existem vários tipos de LIOs e, basicamente, podemos dividir em três grupos os modelos existentes:
Que corrigem os erros refracionais básicos como miopia e hipermetropia. São implantadas por uma incisão de no máximo 3 mm.
Que corrigem os erros refracionais básicos como miopia e hipermetropia, são asféricas e corrigem algumas aberrações corneanas. São implantadas através de uma microincisão de 1,8 a 2,2 mm.
Que corrigem o astigmatismo e a visão de perto (multifocal), são asféricas e implantadas através de microincisão.
A cirurgia é realizada no centro cirúrgico, com anestesia local e sob sedação. O paciente tem alta no mesmo dia sem nenhum tipo de oclusão.Toda cirurgia de catarata, assim como qualquer procedimento cirúrgico, está sujeita a todas as adversidades como inflamação, infecção e não obtenção do resultado desejado; havendo, em alguns casos, a necessidade de outros procedimentos cirúrgicos de reparação.Para realização do procedimento cirúrgico, uma gama de exames pré-operatórios é necessária e todos realizados no próprio Hospital CEMA.
Valor da Cirurgia:Esclarecemos que valores de procedimentos cirúrgicos são informados pelo setor de internação após o cirurgião ter indicado a técnica a ser utilizada, tendo em vista que cada caso tem suas particularidades e, somente após o exame clínico completo no paciente será possível fornecer o orçamento.
Cirurgia realizada no tratamento de várias doenças, entre elas o descolamento de retina simples e complicado, membranas epiretinianas, buraco macular e a hemorragia do vítreo.
A maioria dos descolamentos de retina requer cirurgia para reposicionamento da retina ao fundo do olho. Há vários métodos utilizados hoje em dia e o tipo de cirurgia utilizada depende do tipo e extensão do descolamento e da preferência do cirurgião.
A cirurgia mais comum é a Introflexão Escleral, onde a rotura causadora do descolamento da retina é localizada e tratada. Uma peça flexível de silicone (borracha) é suturada na esclera (branco do olho) para bloquear a área da rotura e descolamento. O líquido sub-retiniano pode ser drenado da retina descolada. A Retinopexia Pneumática é outro procedimento cirúrgico utilizado. Nesta técnica as roturas são identificadas e tratadas com uma bolha de gás especial que é injetada no olho para empurrar a área da rotura. Outro método cirúrgico é a Vitrectomia, utilizado para descolamentos com características incomuns ou complicadas. Nesses casos mais graves são utilizados gases expansivos (C3F8) ou óleo de silicone injetado no olho. Algumas roturas não requerem tratamento. Como o descolamento pode lesar a retina, algumas pessoas podem não recuperar a visão perfeita. Com os métodos atuais aproximadamente nove em cada dez olhos podem ter sua retina reaplicada. Se a mácula (região central, área mais sensível da retina) não for afetada pelo descolamento, dois em cada três olhos recuperarão a visão de leitura. Se esta área for afetada apenas um em cada três olhos recuperará a visão de leitura.
Toda cirurgia de descolamento de retina, assim como qualquer procedimento cirúrgico, está sujeita à adversidades como inflamação, infecção e não obtenção do resultado desejado; havendo, em alguns casos, a necessidade de outros procedimentos cirúrgicos de reparação.Para realização do procedimento cirúrgico, uma gama de exames pré-operatórios é necessária e todos realizados no próprio Hospital CEMA.
Valor da Cirurgia:Esclarecemos que valores de procedimentos cirúrgicos são informados pelo setor de internação após o cirurgião ter indicado a técnica a ser utilizada, tendo em vista que cada caso tem suas particularidades e, somente após o exame clínico completo no paciente será possível fornecer o orçamento.
Em alguns casos de Estrabismo, a Cirurgia Corretiva poderá ser necessária.
Quando o tratamento clínico com óculos, colírios e oclusões oculares não for suficiente para o desenvolvimento da visão durante a infância ou por motivos estéticos na idade adulta.
Consiste na alteração de posição dos músculos responsáveis pela movimentação ocular, com o objetivo de restaurar, na medida do possível, o paralelismo ocular e a visão binocular.
Toda cirurgia de estrabismo, assim como qualquer procedimento cirúrgico, está sujeita a adversidades como inflamação, infecção e não obtenção do resultado desejado; havendo, em alguns casos, a necessidade de outros procedimentos cirúrgicos de reparação. Para realização do procedimento cirúrgico, uma gama de exames pré-operatórios é necessária e todos realizados no próprio Hospital CEMA.
Valor da Cirurgia:Esclarecemos que valores de procedimentos cirúrgicos são informados pelo setor de internação após o cirurgião ter indicado a técnica a ser utilizada, tendo em vista que cada caso tem suas particularidades e, somente após o exame clínico completo no paciente será possível fornecer o orçamento.
A cirurgia é uma tentativa de controlar a evolução do glaucoma. Infelizmente, apesar de sabermos da etiologia multifatorial da doença, até hoje, só foi conseguido sucesso comprovado por estudos, através da redução da pressão intraocular. A pressão intraocular é exclusiva para cada paciente.
Os olhos constantemente produzem um líquido "vital" para desempenho de suas funções. Esse líquido é conhecido como humor aquoso e, após exercer suas funções, é drenado por um sistema de escoamento do olho. Doenças próprias do canal de drenagem, obstruções antes dele ou após o mesmo, podem levar a uma dificuldade de saída do humor aquoso e, consequentemente, o aumento da pressão.
De forma geral, fazemos uma comunicação entre a porção interna e externa do olho, formando um espaço - chamado de “bolha” - que facilita o escoamento do humor produzido pelo olho. Em casos de obstrução anterior podemos realizar a sua retirada associada ou não com a comunicação acima descrita.
Chamamos de glaucomas primários os que são causados por alterações próprias do olho, seja em relação à sua anatomia ou alterações fisiológicas do sistema de drenagem. Esses geralmente tendem a ter caráter genético associado e são ligados a pacientes após 50/60 anos. Possui como já colocado, etiologia multifatorial, relacionados com a pressão intraocular, idade, radicais livres, processos de morte celular programada, fatores genéticos e outros.
Nestes tipos de glaucoma, quando é necessitado indicar uma cirurgia para tentativa de controle da patologia, geralmente é usada uma técnica chamada de trabeculectomia associada à iridectomia com uso de antimetabólitos.
De forma simples, podemos dizer que a dificuldade de escoamento do humor aquoso que leva a aumento da pressão é causado por defeito no trabeculado, o “ralo” do olho. É feita então a retirada de um bloco do ralo para facilitar sua drenagem, mudando seu caminho para um novo local de depósito e saída.
Essa cirurgia pode ser indicada em casos de evolução da patologia mesmo com uso de medicação, má adesão do paciente - seja pelo custo, números de instilações, dificuldades motoras, efeitos colaterais - ou até o paciente não aguentar usá-las e tentar retirá-las de seu dia a dia. Não há dúvidas na literatura que a realização da cirurgia com sucesso tem enorme influência na vida social e econômica do paciente.
Nem sempre as causas do glaucoma são primárias e, da mesma forma, é possível o insucesso da técnica acima mesmo quando repetida.
Traumas oculares, diabetes, inflamações oculares conhecidas como uveítes, pacientes jovens, uso crônico de corticoterapia, cirurgias oculares - transplantes de córnea, descolamento de retina, catarata, injeções intraoculares, vitrectomias -, quimioterapia, radioterapia, queimaduras oculares, tumores, dentre outras, são causas de glaucoma. Esses são de difícil controle e tem alta taxa de evolução para baixa visão e cegueira, necessitando então tomadas de decisões mais agudas.
Nestes casos, podemos usar dispositivos chamados "shunts". O mais usado chama-se válvula de Ahmed. É um tubo de silicone cujo lúmen (como se fosse uma mangueirinha) funciona como válvula que tende a abrir quando a pressão se eleva e fechar quando cai a certos valores. Esse tubinho, colocado dentro do olho, liga-se a uma pequena placa locada e fixada abaixo da conjuntiva.
As duas cirurgias descritas podem ser realizadas mais de uma vez no mesmo olho em caso de insucesso da anterior.
Hoje dispomos de novas drogas que melhoram os resultados dessas cirurgias sejam eles usados no intra ou pós-operatório. Tudo na tentativa de preservar a visão e qualidade de vida do paciente.
Nos casos de glaucoma congênito primário, cuja principal causa são pequenos ligamentos que estão à frente do "ralo" de drenagem, a sua abordagem visa rompê-los, cirurgia essa chamada trabeculotomia, técnica usada em nosso serviço. Nesse paciente, além de diagnóstico e cirurgia, são de extrema importância o seguimento do desenvolvimento e visão da criança.
Casos avançados, onde os sítios da cirurgia estão impróprios, a baixa visão extrema com dor no olho pode se beneficiar com procedimentos onde provocamos a destruição da região ocular responsável pela produção do humor aquoso. São os chamados processos ciclo destrutivos.
As cirurgias de glaucoma, bem como seu tratamento clínico estão em constante evolução. As cirurgias através de micro incisões estão sendo realizadas com sucesso relatado em trabalhos científicos.
Valor da Cirurgia:Esclarecemos que valores de procedimentos cirúrgicos são informados pelo setor de internação após o cirurgião ter indicado a técnica a ser utilizada, tendo em vista que cada caso tem suas particularidades e, somente após o exame clínico completo no paciente será possível fornecer o orçamento.
A plástica ocular é uma subespecialidade dentro da oftalmologia, que trata dos problemas que envolvem as pálpebras, sejam eles de ordem patológica ou estética.
Para corrigir imperfeições e defeitos de nascimento ou adquiridos nos anexos oculares (pálpebras, cílios, supercílios) , no próprio globo ocular e nas vias lacrimais.
São variados e dependem do quadro do paciente. Inclui o tratamento de blefarite (acúmulo de secreção junto aos cílios), ?terçol?, calázio (inflamação palpebral causada pela obstrução sebácea), cílios que nascem virados para dentro do olho, entrópio ou ectrópio (inversão da margem palpebral para fora ou para dentro do olho), além da reconstrução das pálpebras devido a lesões ao redor dos olhos.
Toda cirurgia plástica ocular, assim como qualquer procedimento cirúrgico, está sujeita a adversidades como inflamação, infecção e não obtenção do resultado desejado; havendo, em alguns casos, a necessidade de outros procedimentos cirúrgicos de reparação. Para realização do procedimento cirúrgico, uma gama de exames pré-operatórios é necessária e todos realizados no próprio Hospital CEMA.
Valor da Cirurgia:Esclarecemos que valores de procedimentos cirúrgicos são informados pelo setor de internação após o cirurgião ter indicado a técnica a ser utilizada, tendo em vista que cada caso tem suas particularidades e, somente após o exame clínico completo no paciente será possível fornecer o orçamento.
Para entender a cirurgia é preciso saber que existem duas lentes no olho humano, a córnea mais externa e o cristalino mais interno, ambas convergentes e responsáveis pela focalização da imagem na retina. Durante a cirurgia refrativa é realizada uma moldagem na córnea com o objetivo de ajustar o grau da pessoa.
Quando existe a vontade do paciente em diminuir a dependência do uso de óculos ou lentes de contato, melhorando sua qualidade de vida e autoestima.
É realizada uma desepitelização corneana, seguida da aplicação do laser modelador e colocação de uma lente de contato terapêutica que permanecerá nos olhos até a recuperação da área desepitelizada; esta modalidade tem um pós-operatório mais incômodo e o ajuste do grau é mais demorado, porém o olho fica menos vulnerável em caso de algum trauma que possa acontecer nos meses seguintes.
No procedimento denominado Lasik é realizada uma delaminação corneana com um laser chamado femtosegundo, seguida do levantamento de um flap e aplicação do laser modelador; esta modalidade apresenta um pós-operatório praticamente sem incômodo e o ajuste do grau é rápido, embora o paciente tenha que ter mais cuidado em não coçar ou traumatizar o olho, principalmente nos meses seguintes.
O paciente interessado deve procurar seu médico para realização de exames que indicarão se ele está apto a fazer a cirurgia. Toda cirurgia refrativa, assim como qualquer procedimento cirúrgico, está sujeita a adversidades como inflamação, infecção e não obtenção do resultado desejado; havendo, em alguns casos, a necessidade de outros procedimentos cirúrgicos de reparação. Para realização do procedimento cirúrgico, uma gama de exames pré-operatórios é necessária e todos realizados no próprio Hospital CEMA.
Valor da Cirurgia:Esclarecemos que valores de procedimentos cirúrgicos são informados pelo setor de internação após o cirurgião ter indicado a técnica a ser utilizada, tendo em vista que cada caso tem suas particularidades e, somente após o exame clínico completo no paciente será possível fornecer o orçamento.
Para evitar a progressão do ceratocone.
Consiste em desepitelizar a córnea após anestesia tópica (colírio), instilar riboflavina (vitamina B2) e aplicar luz UV-A por 30 minutos. Tem como finalidade aumentar o número de ligações covalentes entre as fibras de colágeno para fortalecer a córnea e estabilizar a doença.
Os pacientes devem ter pelo menos 14 anos de idade e espessura corneana mínima. É contraindicado para casos com cicatrizes na área central da córnea. Essa técnica tem apresentado excelentes resultados e risco mínimo de complicações. Porém, todo procedimento cirúrgico está sujeito a adversidades como inflamação, infecção e não obtenção do resultado desejado; havendo, em alguns casos, a necessidade de outros procedimentos cirúrgicos de reparação. Para realização do procedimento cirúrgico, uma gama de exames pré-operatórios é necessária e todos realizados no próprio Hospital CEMA.
Os Anti-VEGFs são medicamentos que interferem no mecanismo responsável pela formação de neovascularização subrretiniana, após estado de hipóxia intensa (falta de oxigênio). São injetados dentro do olho, no gel vítreo.
Procedimento indicado para todas as doenças relacionadas à formação de vasos sanguíneos anômalos (novos vasos sanguíneos ruins) como Degeneração Macular Relacionada à Idade, Retinopatia Diabética, Tromboses e Glaucomas de causa vascular. Esses quadros evoluem para melhora após terapia com drogas Anti-VEGF.
A cirurgia é realizada no centro cirúrgico, com anestesia local e sob sedação. O paciente tem alta no mesmo dia com oclusão do olho operado.
Toda cirurgia de Injeção Intravítrea de Anti-VEGF, assim como qualquer procedimento cirúrgico, está sujeita a adversidades como inflamação, infecção e não obtenção do resultado desejado. Além disso, esse procedimento necessita de mais de uma aplicação de acordo com a programação feita pelo médico responsável. Para realização do procedimento cirúrgico, uma gama de exames pré-operatórios é necessária e todos realizados no próprio Hospital CEMA.
Valor da Cirurgia:Esclarecemos que valores de procedimentos cirúrgicos são informados pelo setor de internação após o cirurgião ter indicado a técnica a ser utilizada, tendo em vista que cada caso tem suas particularidades e, somente após o exame clínico completo no paciente será possível fornecer o orçamento.
O envelhecimento provoca a perda de flexibilidade do cristalino. Essa perda de flexibilidade compromete a habilidade que o sistema visual tem de focar objetos de um ponto distante a outro mais próximo. Essa perda de flexibilidade é chamada de presbiopia.
Com essa perda de flexibilidade existe uma maior dificuldade em se focar objetos próximos, e atividades como a da leitura ficam mais difíceis de serem realizadas, a visão fica embaçada, e é necessário afastar os objetos (síndrome do "braço curto") para focalizá-los.
A catarata consiste na opacificação do cristalino, lente que auxilia na visão tanto para longe quanto para perto. Quando o cristalino está opaco a luz que passa por ele não é focada em apenas um ponto e a visão fica embaçada. O único tratamento para a catarata é a remoção do cristalino (cirurgia de catarata) e implante de uma lente intraocular (LIOs).
As lentes intraoculares (LIOs) são lentes calculadas pelo exame de biometria. Essas lentes substituem o cristalino que é retirado na cirurgia de catarata. As LIOs estão disponíveis em diversos materiais e modelos e variam de acordo com o fabricante.
As LIOs são implantadas através de uma pequena incisão e, quando dentro do olho, são posicionadas e assumem sua forma final. Devido ao pequeno tamanho da incisão, a cirurgia de catarata não necessita de sutura ou ponto para o fechamento da incisão.
As LIOS monofocais permitem a correção do erro refracional esférico (miopia ou hipermetropia) apenas para visão de longe, o que significa que para visualizar objetos próximos o paciente ainda necessitará do uso do óculos.
As lentes multifocais permitem a correção do erro refracional esférico (miopia ou hipermetropia) tanto para visão de longe quanto para visão de perto. Proporcionam visão de qualidade ao focar tanto os objetos de longe quanto de perto, sem a necessidade do uso de óculos.
As LIOs tóricas, além de permitirem a correção do erro refrativo esférico (miopia ou hipermetropia), também corrigem o “grau de astigmatismo”.
As lentes multifocais tóricas permitem a correção do erro refracional esférico (miopia ou hipermetropia) tanto para visão de longe quanto para a visão de perto e ainda possibilitam que o “grau de astigmatismo” seja corrigido, sem a necessidade do uso de óculos.
As informações contidas nesse site são apenas de caráter didático. A prescrição tanto do tratamento quanto das lentes intraoculares pode ser feita apenas por um médico. Consulte seu oftalmologista.
São cirurgias dos olhos mais simples e com rápida recuperação. Elas compreendem os procedimentos para exérese (retirada) de pequenos tumores benignos da pálpebra e da conjuntiva, pterígio e calázio.
Realizadas somente quando as patologias citadas não respondem aos tratamentos clínicos.
Em casos de pterígio o procedimento só é realizado quando há ameaça real à visão ou se esta já se encontra comprometida. O pterígio que ultrapassa a margem da córnea em 2,5mm deve ser removido por razões médicas. Diferentes técnicas cirúrgicas podem ser utilizadas. No entanto, a técnica que utiliza o transplante conjuntival (exérese de pterígio e reconstrução com transplante de conjuntiva) é a que apresenta as menores taxas de recidiva (novo crescimento do pterígio após sua remoção cirúrgica). O procedimento dura aproximadamente 40 minutos. O calázio (inflamação palpebral causada por obstrução sebácea) só pode ser removido cirurgicamente após a diminuição da inflamação inicial. Já as cirurgias para retirada de xantelasma (placas amareladas) são realizadas por motivos estéticos, utilizando vaporização com laser de argônio ou dióxido de carbono.
Toda cirurgia ou procedimento cirúrgico, está sujeita a adversidades como inflamação, infecção e não obtenção do resultado desejado; havendo, em alguns casos, a necessidade de outros procedimentos cirúrgicos de reparação. Para realização do procedimento cirúrgico, uma gama de exames pré-operatórios é necessária e todos realizados no próprio Hospital CEMA.
Valor da Cirurgia:Esclarecemos que valores de procedimentos cirúrgicos são informados pelo setor de internação após o cirurgião ter indicado a técnica a ser utilizada, tendo em vista que cada caso tem suas particularidades e, somente após o exame clínico completo no paciente será possível fornecer o orçamento.
Consiste na troca da córnea doente, por uma córnea transparente de um doador do banco de olhos. Essas córneas podem estar comprometidas pelo ceratocone, por opacidades, por distrofias ou traumas com perfurações.
Em casos de ceratocone, ceratopatia bolhosa, úlcera de córnea, leucomas corneanos, herpes ocular, entre outros.
Eexistem diferentes modalidades de transplante de córnea. No transplante penetrante toda a córnea é trocada. Nos transplantes lamelar e endotelial somente uma parte da córnea é trocada, sendo indicada de acordo com a doença de base.
A cirurgia é realizada com anestesia geral ou sedação ou anestesia local, dependendo da condição clínica do paciente. O paciente recebe alta no mesmo dia com oclusão do olho operado.Toda cirurgia de transplante, assim como qualquer procedimento cirúrgico, está sujeita a adversidades como inflamação, infecção e não obtenção do resultado desejado; havendo, em alguns casos, a necessidade de outros procedimentos cirúrgicos de reparação. Para realização do procedimento cirúrgico, uma gama de exames pré-operatórios é necessária e todos realizados no próprio Hospital CEMA.
Valor da Cirurgia:Esclarecemos que valores de procedimentos cirúrgicos são informados pelo setor de internação após o cirurgião ter indicado a técnica a ser utilizada, tendo em vista que cada caso tem suas particularidades e, somente após o exame clínico completo no paciente será possível fornecer o orçamento.