Foco nos avanços da oftalmologia para melhor qualidade de vida
Cada vez mais a Oftalmologia vem avançando para melhorar a qualidade de vida dos pacientes. Não somente
no domínio de lentes e de técnicas cirúrgicas, como também no uso de modernos recursos tecnológicos,
como o laser, para as sequelas que atingem o órgão mais sensível do olho, a retina. Doenças de dimensões
públicas como, por exemplo, a hipertensão e o diabetes, comprometem a visão gradativamente. Isso fere a
qualidade de vida das pessoas.
É nesse contexto, em que o avanço científico e tecnológico precisa caminhar lado a lado com a excelência
do corpo clínico e cirúrgico, que o Hospital CEMA definiu seus princípios. Princípios que se fortalecem
não apenas com competência técnica, mas sobretudo com um atendimento humano, sensível e cordial.
É a separação da retina da parede do fundo do olho. Quando há uma rotura
de retina, o líquido do vítreo pode passar através desta rotura e descolar a retina.
Causas
O diabetes, alta miopia e trauma aumentam as chances para o descolamento
de retina. Pessoas com mais de 50 anos, ou que sofreram lesões graves nos olhos, ou ainda
com histórico familiar dessa patologia estão mais propensas à doença.
Sintomas
Flashes e pontos flutuantes, antes da retina descolar ou no início de um
descolamento. Sombra como se fosse uma cortina se fechando ou fechando o centro da visão.
Diminuição da visão como se estivesse de olho aberto sob a água.
Tratamentos
A maioria dos descolamentos de retina requer cirurgia para
reposicionamento da retina ao fundo do olho. Há vários métodos utilizados e o tipo de
cirurgia depende do tipo e extensão do descolamento e da preferência do cirurgião.
Exames
Mapeamento de retina e ultrassonografia ocular são os mais indicados.
Cirurgias
A mais comum é a Introflexão Escleral, onde a rotura causadora do
descolamento da retina é localizada e tratada. Uma peça flexível de silicone (borracha) é
suturada na esclera (branco do olho) para bloquear a área da rotura e descolamento. Uma peça
flexível de silicone (borracha) é suturada na esclera (branco do olho) para bloquear a área
da rotura e descolamento. O líquido sub-retiniano pode ser drenado da retina descolada. A
Retinopexia Pneumática é outro procedimento cirúrgico utilizado. Nesta técnica as roturas
são identificadas e tratadas com uma bolha de gás especial que é injetada no olho para
empurrar a área da rotura. Outro método cirúrgico é a Vitrectomia, utilizado para
descolamentos com características incomuns ou complicadas. Nesses casos mais graves são
utilizados gases expansivos (C3F8) ou óleo de silicone injetado no olho. Algumas roturas não
requerem tratamento. Como o descolamento pode lesar a retina, algumas pessoas podem não
recuperar a visão perfeita. Com os métodos atuais aproximadamente nove em cada dez olhos
podem ter sua retina reaplicada. Se a mácula (região central, área mais sensível da retina)
não for afetada pelo descolamento, dois em cada três olhos recuperarão a visão de leitura.
Se esta área for afetada apenas um em cada três olhos recuperará a visão de leitura.