Três importantes aspectos diferenciam um serviço de otorrinolaringologia: agilidade diante do caráter de urgência ou emergência predominante no paciente; o atendimento adequado à faixa etária de quem está sendo assistido pelo especialista e o cumprimento de um protocolo previamente definido.
Modernos recursos de diagnóstico e terapia são fundamentais na evolução favorável do tratamento, porém o senso clínico e a habilidade cirúrgica do otorrinolaringologista, tanto nos atos eletivos quanto nos emergenciais, continuam sendo a base da qualidade médica. Com essa linha de trabalho, o Hospital CEMA conquistou prestígio e credibilidade, tornando cada paciente um cliente da Instituição.
O exame de audiometria tonal dura aproximadamente 30 minutos e visa avaliar a função auditiva do paciente (inclusive crianças em idade pré-escolar) através da obtenção de limiares auditivos, estabelecendo o mínimo de intensidade de estímulos sonoros que o indivíduo percebe e avaliando o tipo e grau da perda auditiva. É um dos testes básicos de avaliação da audição, imprescindível para o diagnóstico, acompanhamento da evolução e tratamento de doenças da audição. O profissional irá apresentar sons com diferentes intensidades e frequências através de um fone devidamente colocado e o paciente apertará um botão ao ouvi-los.
A audiometria vocal também chamada de logoaudiometria é um exame de grande importância na avaliação da audição e tem por objetivo detectar o limiar de recepção e do índice de reconhecimento da fala do indivíduo. É um teste indolor, que ajuda o profissional a avaliar a capacidade do paciente para compreender a fala. Através de fones o paciente ouve palavras que deverá repetir
14 horas de repouso acústico (não estar exposto a ruídos fortes e constantes).
É o exame do Potencial Evocado Auditivo do Tronco Encefálico e tem por objetivo avaliar a integridade funcional das vias auditivas nervosas, desde a orelha interna até o córtex cerebral. Com ele é possível determinar se existe ou não perda auditiva, assim como precisar seu tipo e grau. Caso exista perda auditiva é possível saber se ela é decorrente de lesões na cóclea, no nervo auditivo ou no tronco encefálico. É um teste indolor, não invasivo, que pode ser realizado em crianças e adultos, utilizado também para monitoramento das funções mencionadas em pacientes em estado de coma. São colocados fones para que o paciente receba os sons e pequenos eletrodos, que irão registrar os impulsos elétricos gerados como reação aos estímulos sonoros recebidos. O paciente deverá estar deitado, o mais relaxado possível. Em crianças, o exame é realizado durante o sono.
Duração do exame: aproximadamento 30 minutos
Não usar maquiagem no dia do exame, lavar o rosto com água e sabão, manter aparelhos eletrônicos desligados, como celulares.
Exame que tem por objetivo realizar a medição tímpano-ossicular e do reflexo estapédio. É verificada a função da orelha média através da movimentação da membrana timpânica, o que permite diferenciar as várias patologias existentes. O procedimento é realizado com a utilização de uma sonda na entrada do conduto auditivo externo e é indolor.
Duração do exame: de 40 a 60 minutos.
14 horas de repouso acústico (não estar exposto a ruídos fortes e constantes).
Consiste no exame das vias aéreas altas (nariz, faringe e laringe) por meio de um aparelho chamado fibroscópio. Seu objetivo principal é auxiliar o médico no diagnóstico de doenças da porção alta das vias aéreas (rinites, faringites, entre outras). É realizado mediante a introdução, pelas narinas, de um tubo flexível, por onde passa o endoscópio. Este se adapta perfeitamente às formas locais, facilitando, assim, sua introdução e o exame das áreas pesquisadas. Para diminuir a resistência e facilitar a introdução do aparelho, pode ser administrada uma sedação endovenosa ou anestésico local. A administração da sedação não é obrigatória, cabendo ao médico decidir sua administração baseada em critérios clínicos apropriados ou a desejo do paciente. A idade para realização do exame em ambiente ambulatorial é de 13 a 85 anos. Caso seja necessário, o médico poderá solicitar uma biópsia que deve ser realizada em ambiente hospitalar.
Duração do exame: de 5 a 10 minutos
É uma avaliação endoscópica das cavidades nasais; o procedimento permite uma observação direta e detalhada da sua anatomia e alterações. O exame é semelhante a Nasofaringoscopia e Nasofibroscopia, mas neste caso voltado e estendido aos exames das fibras da laringe e cavidades nasais. É aplicado um spray anestésico via nasal para iniciar o exame e logo introduzido o endoscópio flexível com câmera.
Duração do exame: 10 minutos.
Não há necessidade de preparo.
É o exame para avaliar a função do labirinto (orelha interna) e está indicado para pessoas com queixa de tontura, vertigem, desequilíbrio, hipoacusia (surdez), zumbidos, cefaleia e enxaqueca ou quando há suspeita de problema no labirinto. Baseado no princípio do eletro-encefalograma e do eletrocardiograma, eletrodos são colocados na cabeça, na região próxima aos olhos e diversos estímulos (visuais, térmicos e de posição) são apresentados. O movimento dos olhos é registrado por uma máquina chamada Vectoeletronistagmógrafo. É um exame seguro, que gera um pouco de tontura, porém são raríssimas as situações em que não se consegue completá-lo devido a uma intolerância por parte do paciente.
Três dias antes do exame, suspender o consumo de medicamentos para tontura (inclusive à base de ervas), calmantes e antidepressivos.
No dia do exame não tomar chá, café (inclusive com leite), chocolate, refrigerantes ou bebidas alcoólicas. Não utilizar lentes de contato ou maquiagem. Não tomar antidepressivos e anticonvulsivos. Manter-se em jejum 3 horas antes do exame. Vir acompanhado(a) e chegar com 30 minutos de antecedência.
É um tratamento que consiste na realização de exercícios físicos específicos e repetitivos, planejados por um fisioterapeuta ou fonoaudiólogo. Visa a redução de tempo e sintomas das crises de labirintite, que são caracterizadas por desequilíbrios, tonturas, vertigem rotatória, e eventualmente pode vir acompanhada de náuseas e vômitos. Realizando o tratamento, o paciente consegue melhoras na estabilidade visual e na estabilidade corporal. A sensibilidade na movimentação da cabeça também diminui. Esta evolução auxilia sensivelmente a retomada das atividades diárias do indivíduo.
Duração do exame: aproximadamente 40 minutos.
Trata-se de uma parada respiratória momentânea e involuntária que ocorre durante o sono. Não é fatal, não chega a despertar, mas sobrecarrega o organismo como um todo, causando fadiga, sonolência e cansaço durante o dia. As interrupções da respiração podem ocorrer várias vezes em uma noite. A apneia é uma patologia progressiva e pouco diagnosticada.
As causas, em sua maioria, são genéticas. Também pode ocorrer em casos de distúrbios da tiroide, excesso de peso, amídalas e adenoides grandes e devido à constituição anatômica crânio-maxilo-facial.
Ronco, sono agitado, transpiração excessiva à noite e cansaço. Pode apresentar déficit de atenção, dificuldade de concentração, depressão, dor de cabeça, irritabilidade, problemas de memória, redução da libido e fadiga muscular.
Aumento de peso, propensão a doenças cardiovasculares, perda de libido e falta de concentração. Estatisticamente, um paciente com apneia grave vive de 15 a 20 anos a menos que uma pessoa normal.
Procurar um médico otorrinolaringologista para uma avaliação clínica detalhada, manter uma alimentação saudável, fazer refeições noturnas leves, perder peso, evitar ingestão de álcool, cafeína ou tabaco antes de dormir, e fazer exercícios físicos.
Pode ser clínico, com ajuda de aparelhos, ou cirúrgico, dependo do quadro do paciente. É necessária uma avaliação do ponto de vista respiratório, através de exames específicos.
O exame mais indicado para diagnosticar o ronco ou apneia é a Polissonografia, um procedimento usado para monitorar o sono. No Hospital CEMA esse exame é realizado na modalidade domiciliar, ou seja, o paciente leva um equipamento portátil, que é montado facilmente em casa.
Existem diferentes opções de cirurgias, de acordo com o quadro clínico. Somente o médico poderá indicar o procedimento correto. As cirurgias são realizadas em casos de apneia leve, moderada e grave. Podem ser de nariz, garganta, palato, língua, esqueletais e incluir implantes e próteses.
A dacriocistite é a infecção do saco lacrimal que costuma ocorrer devido à obstrução do canal nasolacrimal (dacriostenose). Este canal transporta as lágrimas do olho para o nariz. Com o canal obstruído, as lágrimas em vez de serem drenadas até a parte superior do nariz se acumulam e correm pelas bochechas.
Dacriocistite aguda
Produz uma inflamação rápida e repentina entre o olho e o nariz, uma infecção grave que causa dor, edema local e risco de celulite facial ou orbitária. Ou seja, necessita de um tratamento clínico imediato. E, posteriormente, um tratamento cirúrgico para evitar novo quadro.
Dacriocistite crônica
A obstrução baixa da via lacrimal causa um aumento do saco lacrimal que, como não tem saída, acumula secreção e aumenta de tamanho. Necessita de tratamento cirúrgico para tratar a obstrução e reconstituir novamente uma via lacrimal pérvia
Dacriocistite do recém-nascido
Produzida por um estreitamento congênito do canal nasolacrimal.
A Dacriocistite é causada pelo estreitamento ou obstrução lacrimal. Se as lágrimas são incapazes de drenar, elas se acumulam no saco lacrimal, ocasionando a inflamação ocular e lacrimejamento excessivo (epífora). Isto pode ocorrer em indivíduos com Traumatismos nasais, Desvios de septo, Rinite hipertrófica, Pólipos nasais, Hipertrofia do corneto inferior e Dacriostenose congênita residual.
Os sintomas típicos de dacriocistite aguda incluem:
Inflamação: início súbito de dor, vermelhidão e inchaço na área sobre o saco lacrimal na parte medial da pálpebra inferior, no canto interno do olho
Blefaroptose em S
Lacrimejamento excessivo
Inflamação dos ganglios pré-auriculares
Secreções de muco ou pus dos olhos
Febre
A Dacriocistite pode ser diagnosticada por um exame oftalmológico completo no próprio consultório. Nos casos crônicos uma Tomografia de Órbitas deve ser solicitada, para melhor avaliação. Em casos seletos a biopsia pode ser necessária.
A dacriocistite aguda requer um tratamento urgente para evitar complicações. Trata-se mediante:
Compressas quentes que são colocadas com frequência
Antibióticos
Cefalexina para os casos leves
Cefazolina para casos graves
Incisão e drenagem se um abscesso se formou.
O tratamento com antibiótico pode ser modificado a partir dos resultados da cultura.
A dacriocistite crônica é tratada mediante a dilatação do canal nasolacrimal com uma sonda, após a inoculação de um anestésico local, como Propanocaína e Tetracaína. As anomalias nasais que possam ter ocorrido devem ser corrigidas.
Se o tratamento conservador não resolver, podem ser aplicados os seguintes procedimentos cirúrgicos:
Dacriocistorrinostomia: consiste em criar um novo canal de drenagem entre o saco lacrimal e o nariz.
Dacriocistectomia: remoção ou ablação do saco lacrimal.
Costuma se apresentar de duas formas: intensa, que se iniciou há algumas horas (resultado de infecções nos ouvidos como otite média ou externa), ou moderada que persiste há dias (comum em adultos com problemas na articulação Têmporo-Mandibular).
Dor intensa normamente é causada por infecções no ouvido como otite média ou externa, muito comum em crianças e em nadadores. A otite externa é a infecção da pele do canal do ouvido causada por germes ou fungos. A otite média é causada por bactéria ou vírus. A dor moderada está relacionada a problemas próximos à região do ouvido como Disfunções da Articulação Têmporo-Mandibular, mais frequente em pacientes adultos.
Diminuição da audição, dor, febre, perda de apetite e secreção no ouvido.
Normalmente clínico, associado ao uso de antibióticos. Pode variar de acordo com a causa e com o diagnóstico.
Quase sempre clínicos e exames por imagens como radiografia, ressonância magnética ou tomografia computadorizada.
Dependem do caso do paciente. Existem inúmeros tipos de procedimentos como cirurgias audiológicas, tubos de ventilação em crianças, cirurgias para atm, entre outras.
Pode ocorrer de forma parcial ou total, em um ou nos dois ouvidos. Existem três tipos de perdas auditivas: a condutiva, a neurossensorial e a mista. Quando o som não pode ser transmitido normalmente através do canal auditivo ou do ouvido médio para a cóclea, temos um caso de deficiência auditiva condutiva. A perda neurossensorial ocorre no ouvido interno quando as células ciliadas e os condutores nervosos sofrem alguma deteriorização, impedindo que os sinais do ouvido cheguem ao cérebro. As perdas auditivas causadas por fatores condutivos e neurossensoriais são conhecidas como perdas mistas.
A perda auditiva condutiva pode ser causada por rolhas de cera, otite externa, tumores, problemas de membrana timpânica e de cadeia ossicular. A perda neurossensorial pode ser causada por infecções virais, labirintite, danos nos nervos auditivos, ruídos ou uso de alguns medicamentos. A perda auditiva mista associa ambas as causas. Pessoas com idade mais avançada podem apresentar problemas de audição.
Zumbidos, falar muito alto e pedir constantemente para repetir o que foi dito.
Consultar um otorrinolaringologista periodicamente.
Na maioria das vezes, quando atinge o ouvido externo e ouvido médio , o tratamento é clínico ou cirúrgico. Quando o ouvido interno é atingido, a perda auditiva é quase sempre irreversível, sendo necessária uma prótese acústica.
Audiometria
As cirurgias do ouvido externo e médio são feitas com microscópio, viabilizando a correção de defeitos. A colocação de prótese acústica é um procedimento eficiente. As próteses são estéticas e minúsculas.
Refluxo é o retorno do conteúdo gástrico para a região de laringe e faringe, levando a vários sintomas nos ouvidos, nariz e garganta. De forma geral esse conteúdo gástrico é resultado do processo digestivo, após a ingestão de alimentos e bebidas. É a doença é mais comum do tubo digestivo. Só em 30% dos casos os pacientes se queixam de azia ou queimação no peito ou regurgitação. O engasgo é uma consequência do Refluxo.
Qualquer quebra de barreira na produção de ácido do estômago. A principal causa é o enfraquecimento da válvula que fica entre o esôfago e o estômago, que permite o refluxo. Logo abaixo do esôfago existe o diafragma que, quando está aberto, pode permitir que parte do estômago suba para o tórax, formando uma hérnia de hiato. A hérnia também é responsável pelo enfraquecimento da válvula e aumento do refluxo. O fumo, a cafeína, o álcool e a obesidade também causam refluxo.
Tosse, irritação na garganta, queimação no peito, azia, rouquidão, garganta coçando, refluxo de comida para a garganta ou peito e dificuldade de engolir.
Engasgos, queimação, mau hálito, pigarro constate, voz rouca e sensação de "bola na garganta".
Consultar um especialista ao sinal de qualquer sintoma. Evitar ingerir bebidas alcoólicas, café, chá, refrigerante, gordura, frituras e condimentos. Evitar fumar, fazer refeições leves a cada três horas e elevar a cabeceira da cama de 15 a 20 centímetros.
O tratamento é (medicamentoso) individualizado para cada caso, com remédios que diminuem a produção de ácido e que melhoram a função gástrica. A cirurgia só é indicada pelo médico em casos extremos.
Os exames mais indicados são nasolaringoscopia, endoscopia digestiva alta e manometria esofágica.
Em casos que não respondem adequadamente aos tratamentos clínicos.
É o processo alérgico que ocorre no nariz e nos seios paranasais, causando irritação e inflação crônica ou aguda da mucosa nasal.
As causas são autoimunes. Alérgicas, virais ou bacterianas.
Nariz entupido, espirros, coceira no nariz, olfato prejudicado e dor de cabeça.
Perda de qualidade física, diminuição do ritmo de trabalho, dificuldade na escola, aumento dos sintomas clássicos como espirros, coriza, lacrimejamento, congestão nasal e dor de cabeça. Pode se confundir com sinusite, na sua forma aguda.
Medicamentos e medidas de higiene para evitar o contato com substâncias que causam a irritação. Pequenas ações como evitar poeira e ácaros também ajudam. Acompanhamento médico.
Basicamente clínicos.
Testes alérgicos, nasofribroscopia e tomografia dos seios da face.
São raras e realizadas em casos refratários.
O ronco não é necessariamente uma patologia. Ele é o barulho respiratório que emitimos ao dormir, provocado pela passagem do ar por uma via aérea apertada ou flácida. Ocorre normalmente na inspiração, mas também pode acontecer durante a expiração.
As causas normalmente são genéticas, mas patologias como distúrbios da tiroide, excesso de peso, amídalas e adenoides grandes, constituição anatômica crânio-maxilo-facial também podem influenciar no aparecimento do ronco.
Quase sempre o barulho é percebido por pessoas próximas. A intensidade do ronco não tem relação com a gravidade do quadro clínico.
Compromete o casamento e a convivência com outras pessoas.
Só um médico pode fazer o diagnóstico completo e uma avaliação clínica apurada. Uma alimentação equilibrada e exercícios físicos ajudam na prevenção.
Depende de cada caso, podendo consistir de medidas clínicas ou até intervenções cirúrgicas.
O exame mais indicado para diagnosticar o ronco ou apneia é a Polissonografia, um procedimento usado para monitorar o sono. No Hospital CEMA esse exame é realizado na modalidade domiciliar, ou seja, o paciente leva um equipamento portátil, que é montado facilmente em casa.
São recomendadas de acordo com o quadro clínico. Existem vários tipos de cirurgias como de garganta, esqueletais, de nariz, palato, implantes e próteses.
A rouquidão não é uma patologia, mas uma consequência. Também denominada disfonia, consiste em uma alteração vocal muito comum na população, sendo definida como qualquer problema ocorrido no aparelho fonador que resulte na falta de clareza do som. Para haver rouquidão, as cordas vocais deixam de se encontrar de forma funcional. É predominantemente de caráter transitório, podendo ser classificada como aguda, forma que apresenta curta duração, ou crônica, quando persistem por mais de 15 dias.
Refluxo, calos pólipos, tumores, uso excessivo ou inadequado da voz, laringite, doenças neurológicas e paralisia das cordas vocais.
Podem ser persistentes ou flutuantes. Alteração de voz por mais de três semanas deve ser avaliada por um especialista. As causas benignas evoluem dentro desse prazo.
Tumores benignos ou malignos.
Consultar o médico ao sinal de qualquer alteração de voz após cinco dias, fazer repouso vocal, cortar alimentos ácidos, cafeína e comer maçã.
Dependendo do caso, pode ser clínico ou cirúrgico. Quanto mais precoce o diagnóstico, melhor e mais simples será o tratamento, que pode envolver desde uma cirurgia minimamente invasiva, até cirurgias intensas, radioterapia e quimioterapia.
Nasolaringoscopia e laringoestroboscopia
Dependem do diagnóstico. Podem ser simples, como a retirada de um nódulo de corda vocal, ou até chegar a uma intervenção de retirada completa na laringe.
Caracteriza-se pela infecção de um ou mais seios da face. Ela pode ser aguda, recorrente ou crônica. Aguda se durar um mês, crônica caso dure entre um e três meses, e recorrente com três ou mais episódios ao ano. Somente o médico poderá identificar a causa e o tratamento adequado.
Processo infeccioso por vírus, bactéria ou fungos. As infecções mais frequentes são por infecção viral. Pode ser desencadeada por um resfriado persistente por mais de sete dias, alergia, desvio de septo nasal e condições climáticas adversas.
Processo inflamatório do nariz associado a outros sintomas como congestão nasal, tosse, febre, dor no corpo, perda de apetite, catarro e dor de cabeça.
A infecção pode se espalhar para as regiões próximas contaminando a garganta, boca, dentes e órbitas oculares. De forma semelhante também pode infectar os ossos faciais, pulmão e cérebro, mas essas complicações são cada vez mais raras.
Garantir uma boa função nasal, limpar o nariz com solução salina, manter a casa limpa para prevenir alergias e tomar muita água.
O tratamento se dá através de antialérgicos, corticoides, lavagens nasais, inalações e cirurgias.
O raio-X dos seios da face podem acarretar um falso positivo. O exame mais indicado é a tomografia computadorizada dos seios perinasais.
Em casos de sinusite crônica ou aguda, indicadas por um otorrinolaringologista. As cirurgias são endoscópicas e realizadas com uma câmera de vídeo.
A tontura é genericamente caracterizada por uma sensação de desequilíbrio. Um tipo particular de tontura é a vertigem, que causa uma sensação de instabilidade ou de flutuação. Com o problema, a pessoa tem uma desagradável sensação de rotação. Labirintite também é tontura, mas causada por infecção ou inflamação no labirinto.
A tontura pode ser causada por problemas visuais, otoneurológicos ou psiquiátricos. Também pode ser consequência de problemas na tiroide, hipertensão, gravidez e doenças cardiológicas.
Sensação de instabilidade, de rotação, desequilíbrio e diminuição da audição.
Perda da audição.
Evitar a ingestão de café, chocolate, chá preto, coca-cola, guaraná, gorduras, frituras, energéticos, açúcar mascavo, bebidas alcoólicas e tabaco. Comer a cada três horas.
O tratamento varia de acordo com a causa, podendo ocorrer com uso de medicamentos, fisioterapia, hidroginástica, reabilitação vestibular (opção terapêutica para restabelecer o equilíbrio do paciente) e até cirurgia.
Audiometria e impedanciometria.
Depende do diagnóstico. Em casos extremos pode ser necessário realizar a larintectomia, que é a retirada do labirinto.
O zumbido pode ser definido como uma ilusão auditiva, ou seja, uma sensação sonora não relacionada com uma fonte externa de estimulação. É um sintoma que acomete mais de 28 milhões de brasileiros e pode caracterizar a perda de audição. Pode ser o único ou o principal sintoma envolvido em várias doenças otológicas, sistêmicas ou psicológicas. O paciente com zumbido deve ser analisado de forma mais abrangente, com avaliações otorrinolaringológicas e exames complementares para se chegar ao diagnóstico preciso.
Os ruídos podem ser não pulsáteis em casos de problemas otoneurológicos, de perda auditiva. Normalmente são percebidos em ambientes silenciosos. Em caso de ruídos pulsáteis, que acompanham a frequência cardíaca, a causa mais comum é vascular. Também pode caracterizar problemas nas articulações mandibulares. Ingestão de certos medicamentos e infecção nos ouvidos também causa zumbido.
Ruídos incomodativos ao paciente. Tontura e labirintite. Pode ser permanente ou persistente.
Perda total ou parcial da audição.
Por ser um sintoma, não tem como prevenir.
Variável de acordo com a doença. Pode ser tratado clinicamente, com auxílio de aparelhos auditivos ou cirurgias otológicas.
Exames clínicos completos e medição de pressão arterial. Audiometria tonal e vocal.
São raras. Realizadas pelos otorrinolaringologistas em casos de muito incômodo ao paciente.
A Dacriocistorrinostomia (DCR) é a cirurgia que corrige a obstrução baixa das vias lacrimais. Tratamento cirúrgico da Dacriocistite crônica e da aguda após seu tratamento clínico com antibiótico. Pode ser realizada por via externa como por via nasal.
Indicada para o tratamento das obstruções da via lacrimal que causem sintomas como lacrimejamento excessivo, olhos úmidos (epífora); Infecções recorrentes ou crônicas do saco lacrimal (dacriocistites).
Geralmente realizado por uma parceria entre o oftalmologista e o otorrinolaringologista, tem a vantagem de não apresentar cicatriz na pele. A anestesia mais segura para o procedimento é a anestesia geral, uma vez que a via aérea fica protegida de possíveis sangramentos e o paciente não tem o risco de aspiração. Porém, em casos especiais, a sedação com anestesista e infiltração local pode ser realizada.
A técnica convencional de dacriocistorrinostomia é realizada pelo oftalmologista através de uma incisão externa na face do paciente. Com o avanço da cirurgia endoscópica nasal (cirurgia nasal por vídeo), esta cirurgia passou também a ser realizada através da cavidade nasal pelo otorrinolaringologista, sem a necessidade de incisão externa e com resultados excelentes.
Esclarecemos que valores de procedimentos cirúrgicos são informados em consulta pelo cirurgião. Tendo em vista que cada caso tem suas particularidades, se faz necessário que o médico realize exame clínico completo no paciente para disponibilizar um orçamento e inclusive explicar sobre a técnica utilizada na cirurgia.
Cirurgia para remoção das amígdalas e das adenoides. As amígdalas se localizam na parede lateral da faringe e podem ser alvo de infecção, principalmente em crianças. A hipertrofia (aumento de tamanho) das adenoides pode causar nas crianças problemas de audição e respiração bucal.
Amigdalites resistentes aos antibióticos, apneia do sono, respiração bucal sem melhora com tratamento, febre, abscesso, amigdalite caseosa (mau hálito).
Pode ser realizada em adultos e crianças maiores de dois anos, sempre com anestesia geral.
Duração de 30 minutos, acompanhada ou não da remoção das adenoides.
Existem diferentes técnicas de remoção. A dissecção a frio é feita com instrumentos cirúrgicos e a ligadura de vasos realizada com pontos. Na cauterização a amígdala é dissecada e os vasos cauterizados.
Fazer os exames pré-operatórios com hemograma completo e avaliação cardiológica. Após a cirurgia, dieta líquida- pastosa fria ou gelada nos três primeiros dias. No quarto dia adicionar alimentação pastosa morna. Do sétimo dia em diante, alimentação normal. Tomar pequenas quantidades de líquido a cada hora (200ml) e fazer repouso de uma a duas semanas.
Esclarecemos que valores de procedimentos cirúrgicos são informados em consulta pelo cirurgião. Tendo em vista que cada caso tem suas particularidades, se faz necessário que o médico realize exame clínico completo no paciente para disponibilizar um orçamento e inclusive explicar sobre a técnica utilizada na cirurgia.
Cirurgia pouco invasiva usada para restaurar a ventilação e a função dos seios paranasais. É realizada com uso dos endoscópios (pequenas câmeras), preservando a anatomia do nariz.
Em casos de sinusite crônica e polipose nasal.
Técnica cirúrgica que consiste na abertura ou ampliação dos orifícios de drenagem dos seios da face acometidos por um processo infeccioso crônico ou recorrente. Utilizando câmeras, é possível atuar com precisão na região da doença, levando a uma melhor ventilação dos seios da face e melhor qualidade de vida.
Deve ser indicada por um otorrinolaringologista. O pós-operatório é mais tranquilo que nas cirurgias realizadas por via externa, pois permite maior controle do sangramento e evita o uso de tampões nasais. É apenas uma parte do tratamento e o paciente deverá manter acompanhamento periódico para um resultado permanente.
Esclarecemos que valores de procedimentos cirúrgicos são informados em consulta pelo cirurgião. Tendo em vista que cada caso tem suas particularidades, se faz necessário que o médico realize exame clínico completo no paciente para disponibilizar um orçamento e inclusive explicar sobre a técnica utilizada na cirurgia.
Cirurgia para otosclerose, na qual se corrige a perda condutiva provocada devido à rigidez da cadeia ossicular com uma prótese.
O diagnóstico é realizado através de exame clínico e testes auditivos, como audiometria e impedanciometria. O estudo radiológico com uma tomografia computadorizada pode contribuir para a localização do foco de otosclerose. Por ser uma doença hereditária, pode surgir em qualquer idade e sexo, embora seja mais frequente em mulheres por volta dos 30 anos. A perda da audição é lenta e gradual, geralmente em ambos os ouvidos, e o surgimento de zumbidos, algumas vezes acompanhado de vertigens, manifesta-se em conjunto com a perda auditiva.
Ocorre através da substituição de um pequeno osso do ouvido, chamado estribo, por uma prótese plástica ou metálica. Esta cirurgia pode ser feita com auxílio de microscópios ou endoscópios. Após a colocação da prótese, o paciente pode voltar a escutar normalmente.
Fazer os exames pré-operatórios. Após a cirurgia as chances de melhora auditiva significativa são muito boas e as complicações raras, mas, como todas as cirurgias, é imprescindível que seja realizada por médico especializado.
Esclarecemos que valores de procedimentos cirúrgicos são informados em consulta pelo cirurgião. Tendo em vista que cada caso tem suas particularidades, se faz necessário que o médico realize exame clínico completo no paciente para disponibilizar um orçamento e inclusive explicar sobre a técnica utilizada na cirurgia.
Procedimento simples e rápido, realizado no próprio consultório em crianças de até um ano e no centro cirúrgico após essa idade, sob sedação. O freio lingual une a parte interna da mandíbula com a face inferior da língua. Quando esse tecido é muito curto modifica a mecânica funcional da língua e de outras estruturas bucais, limitando seus movimentos e atrapalhando a fonética.
Quando o freio curto causa retração gengival, diastemas, dificuldades de higienização, problemas periodontais e dificuldades na fala (língua presa).
Consiste na incisão do freio lingual curto, quando esse é o responsável por alteração na fala.
O paciente deverá realizar acompanhamento fonoaudiológico após a cirurgia para melhores resultados.
Esclarecemos que valores de procedimentos cirúrgicos são informados em consulta pelo cirurgião. Tendo em vista que cada caso tem suas particularidades, se faz necessário que o médico realize exame clínico completo no paciente para disponibilizar um orçamento e inclusive explicar sobre a técnica utilizada na cirurgia.
É um dispositivo eletrônico de alta tecnologia, conhecido também como ouvido biônico, que substitui totalmente o ouvido de pessoas que possuem surdez total ou quase total. Essa prótese é implantada cirurgicamente na orelha interna e é capaz de estimular de forma direta o nervo auditivo, possibilitando ao usuário a capacidade de perceber o som.
O implante coclear tem um componente interno, que fica dentro da orelha do paciente e um componente externo que fica acoplado logo atrás do pavilhão auricular.
O Implante Coclear é indicado para os pacientes portadores de surdez severa a profunda bilateral que apresentam baixo ou nenhum aproveitamento com o aparelho auditivo convencional (AASI).
O microfone da unidade externa (1) capta o som e o transforma em sinais elétricos. Estes sinais são enviados para o processador de fala (2) onde são codificados e enviados para a antena externa.
A antena externa (3) envia esses sinais, através de radiofrequência, para a antena interna, que por sua vez envia-os para o receptor/estimulador (4). Este converte os códigos em sinais eletrônicos que serão transmitidos para os eletrodos dentro do ouvido interno (cóclea) (5), que irão estimular as fibras do nervo auditivo. Após a interpretação da informação no cérebro, o implantado é capaz de experimentar sensação auditiva.
O Implante Coclear vai primeiramente captar e codificar o som. O som codificado vai ser transformado em sinais elétricos e transmitido para os eletrodos colocados cirurgicamente na orelha interna (cóclea). Os eletrodos estimularão o nervo auditivo. O nervo auditivo vai enviar os impulsos elétricos ao cérebro, onde serão interpretados como sons.
O implante coclear é realizado pelo Otologista, que é o médico otorrinolaringologista especialista em cirurgia de ouvido, através de um procedimento chamado mastoidectomia, sob anestesia geral e que tem duração aproximada de 2 a 3 horas. A cirurgia é bem delicada e exige muita experiência do cirurgião. O acesso cirúrgico é feito atrás da orelha (via retroauricular) com incisão de aproximadamente 4cm. Realiza-se uma abertura na cóclea (parte da orelha interna responsável pela audição), onde os eletrodos serão inseridos. A unidade interna do Implante Coclear é colocada embaixo do couro cabeludo, sobre o osso localizado atrás do pavilhão auricular. A camada muscular e a pele são fechadas com pontos, sendo realizado curativo compressivo no local, que deve permanecer por, no mínimo, 24h. Os pontos da pele serão retirados em duas semanas.
A ativação do implante coclear ocorre de 30 a 40 dias após o procedimento cirúrgico.
Esclarecemos que valores de procedimentos cirúrgicos são informados em consulta pelo cirurgião. Tendo em vista que cada caso tem suas particularidades, se faz necessário que o médico realize exame clínico completo no paciente para disponibilizar um orçamento e inclusive explicar sobre a técnica utilizada na cirurgia.
É a remoção parcial ou total da laringe para tratamento de tumores. Atinge mais frequentemente os fumantes ativos ou passivos.
Em casos de câncer. Os principais sintomas dos tumores são rouquidão constante e falta de ar. A causa quase sempre está ligada ao uso abusivo de cigarros.
Nos casos de câncer de grandes proporções, é necessária a extirpação completa, enquanto que nos casos de menor invasão, somente as partes atingidas são removidas.
Fazer todos os exames pré-operatórios completos com hemogramas e avaliação cardiológica. Após a laringectomia total, os pacientes ficam sem voz e respiram permanentemente por um orifício na base do pescoço chamado traqueostoma, por onde também são removidas as secreções. Quase sempre a cirurgia é complementada com radioterapia ou quimioterapia. Os laringectomizados totais podem ser reabilitados por fonoaudiólogos através de treinamento adequado e recuperam a fala. Nos casos de laringectomia parcial, a traqueostomia é fechada após curto tempo e a voz, embora rouca, é preservada.
Esclarecemos que valores de procedimentos cirúrgicos são informados em consulta pelo cirurgião. Tendo em vista que cada caso tem suas particularidades, se faz necessário que o médico realize exame clínico completo no paciente para disponibilizar um orçamento e inclusive explicar sobre a técnica utilizada na cirurgia.
É a opção cirúrgica para exploração e tratamento de várias lesões de pregas vocais, bandas ventriculares e laringe como um todo. O acesso cirúrgico exige o uso de um laringoscópio.
Para remoção de pólipos, nódulos, cistos, hemangiomas, papilomas, tumores malignos precoces, biópsias e outras lesões de pregas vocais ou da laringe.
A cirurgia é realizada com anestesia geral ou com sedação (nos casos de exames apenas). Em geral, os pacientes permanecem internados após a cirurgia, podendo retornar para casa no dia seguinte. Não há nenhuma incisão na face ou no pescoço, sendo a cirurgia realizada totalmente por via oral. Entretanto, em alguns casos, pode ser necessária a conversão para cirurgia externa convencional.
Em muitos casos a fonoterapia é indicada no período pré e pós-operatório. Após a cirurgia, o paciente deverá ficar em repouso vocal absoluto por no mínimo uma semana.
Esclarecemos que valores de procedimentos cirúrgicos são informados em consulta pelo cirurgião. Tendo em vista que cada caso tem suas particularidades, se faz necessário que o médico realize exame clínico completo no paciente para disponibilizar um orçamento e inclusive explicar sobre a técnica utilizada na cirurgia.
É a cirurgia plástica ou estética das orelhas. Ela corrige a má formação da orelha, sendo a mais conhecida a "orelha de abano" que causa incômodo e constrangimento. Nesse procedimento o cirurgião plástico corrige o afastamento das orelhas da cabeça. Este afastamento normalmente ocorre por fatores genéticos.
Em casos de deformação das orelhas.
A cirurgia plástica pode ser feita a partir dos primeiros meses de vida, mas o ideal é aguardar até que a criança complete 7 anos de idade, período em que a orelha já está totalmente formada. O diagnóstico médico é feito somente com exame clínico. As deformidades se localizam fundamentalmente em 2 pontos da orelha, na concha (a parte funda da orelha) e na anti-hélix (a parte mais saltada no meio da orelha) . Nas crianças, a anestesia é geral e elas devem permanecer no hospital por 24 horas. Nos adultos a anestesia é local e podem ter alta no mesmo dia. A cicatriz fica imperceptível, atrás da orelha, e deve sumir com o decorrer do tempo.
Realizar os exames pré-operatórios. Após a cirurgia o paciente deve permanecer de 3 a 5 dias com a cabeça enfaixada com gazes ou ataduras, deixando somente o rosto livre. Depois deverá usar a faixa de proteção durante 30 dias.
Esclarecemos que valores de procedimentos cirúrgicos são informados em consulta pelo cirurgião. Tendo em vista que cada caso tem suas particularidades, se faz necessário que o médico realize exame clínico completo no paciente para disponibilizar um orçamento e inclusive explicar sobre a técnica utilizada na cirurgia.
Cirurgia realizada na estrutura nasal para melhorar a estética ou a respiração do indivíduo. Pode alterar a forma do nariz de várias maneiras, com o objetivo de melhorar a sua aparência, equilibrando a sua forma com as outras estruturas da face. O cirurgião pode realizar uma ou mais alterações de acordo com o caso do paciente. Pode reduzir ou aumentar o dorso, diminuir ou aumentar o comprimento, corrigir a largura, alterar da ponta ou diminuir a abertura das narinas. Pode ainda corrigir os desvios do septo nasal e diminuir o volume dos cornetos, melhorando a via aérea nasal, o arejamento e drenagem sinusal. Não existe limite de idade para a realização desta cirurgia, desde que executada após o completo desenvolvimento nasal e facial. Além da forma exterior, a cirurgia pode ser aplicada nas estruturas internas do nariz. Na maioria dos casos, é possível corrigir problemas funcionais e estéticos ao mesmo tempo.
Para as principais alterações estéticas do nariz como gibas nasais (áreas de cartilagem ou osso acumulados que se formam ao longo do dorso), alterações da ponta nasal, asas nasais redundantes, narizes tortos ou desvios de septo nasal.
A operação demora em média de 1 a 2 horas. Pode ser realizada com anestesia local, sedação e, menos frequentemente, com anestesia geral, dependendo da complexidade do caso. O acesso é obtido através de pequenas incisões dentro das narinas ou pela base, na columela, de forma pouco visível. Para diminuir as asas do nariz, são realizadas incisões cutâneas imperceptíveis na base das narinas.
Fazer os exames pré-operatórios completos e evitar ingerir medicamentos antes da cirurgia. O pós-operatório não é muito doloroso, podendo ser acompanhado de analgésicos. Pode haver edemas ou inchaços no nariz e nas pálpebras, mas esses diminuirão gradativamente. Se houve envolvimento do septo, pode ser necessário colocar um tampão nasal durante 24 a 48 horas. O paciente usará uma tala nasal durante uma semana para proteção. As suturas nasais são reabsorvíveis. A cicatrização é um processo lento e gradual. É provável que o resultado final de uma rinoplastia seja visível só ao fim de três meses.
Esclarecemos que valores de procedimentos cirúrgicos são informados em consulta pelo cirurgião. Tendo em vista que cada caso tem suas particularidades, se faz necessário que o médico realize exame clínico completo no paciente para disponibilizar um orçamento e inclusive explicar sobre a técnica utilizada na cirurgia.
É um procedimento cirúrgico para correção do desvio do septo nasal, que é a estrutura que fica entre as narinas. É realizada para posicionar o septo de forma mais reta possível. Pode ser feita com anestesia local ou geral, dependendo das condições do paciente. Sua duração é de aproximadamente uma hora e pode ser feita através de endoscópios nasais para melhor visualização e melhor controle do sangramento durante a cirurgia.
Em casos de sinusite de repetição, queixas de nariz entupido, dores de cabeça, dificuldade de sentir cheiros e sabores.
O septo é coberto pela mucosa nasal O primeiro passo da cirurgia consiste em se levantar esta cobertura, para que se exponha todas as alterações ósseas e cartilaginosas do septo. Após a remoção e remodelagem das áreas desviadas, a mucosa nasal é reposicionada e suturada. Com a utilização dos endoscópios o uso de tampão nasal torna-se desnecessário.
Fazer os exames pré-operatórios completos e evitar ingerir medicamentos antes da cirurgia. O procedimento endoscópico permite uma melhor recuperação do paciente. O pós-operatório não é doloroso, mas podem ocorrer edemas ou inchaços no nariz e nas pálpebras. A melhora completa leva de 20 a 40 dias após a cirurgia.
Esclarecemos que valores de procedimentos cirúrgicos são informados em consulta pelo cirurgião. Tendo em vista que cada caso tem suas particularidades, se faz necessário que o médico realize exame clínico completo no paciente para disponibilizar um orçamento e inclusive explicar sobre a técnica utilizada na cirurgia.
São procedimentos cirúrgicos indicados para os pacientes que sofrem de otite média crônica caracterizada por perfuração da membrana timpânica, episódios de supurações intermitentes ou persistente, e perda da acuidade auditiva. A cirurgia tem como objetivo principal controlar a infecção crônica através da reconstrução da membrana timpânica com enxertos (fáscia temporal, pericôndrio e membrana corioamniótica) e secundariamente melhorar a audição dos pacientes.
As perfurações timpânicas podem ser causadas por infecções intensas ou por traumas locais e causam redução da audição em diversos graus e facilitam a contaminação do ouvido médio, levando à drenagem de secreção pelo conduto.
Sob anestesia geral, é feita uma incisão no canal auditivo para se ter acesso ao ouvido médio. Com o auxílio de um microscópio cirúrgico, o cirurgião reconstrói a cadeia ossicular e encerra a perfuração timpânica. O paciente deve ter mais de 11 anos de idade.
Fazer os exames pré-operatórios. Depois da cirurgia podem ocorrer tontura e zumbido, por algum tempo.
É realizada para o tratamento da infecção do osso temporal, onde estão contidas as estruturas da orelha. A mastóide é um osso poroso que faz parte da orelha média, que pode ser retirado em casos de otite média crônica.
Tratamento de doenças como colesteatomas, ou seja, doenças provocadas pela má ventilação da tuba auditiva durante a infância.
É feita uma incisão atrás da orelha, onde se expõe o ouvido e a mastóide. Depois é utilizado um microscópio cirúrgico e um micromotor com brocas, para limpar toda a mastóide. Dependendo da doença, é preciso limpar toda a região da cavidade timpânica, onde estão localizados os ossículos (martelo, bigorna e estribo). Em casos de colesteatomas ou infecção grave, pode ser necessário a retirada da parede posterior do conduto auditivo externo e os ossículos, tornando o ouvido e a mastóide uma só cavidade. Realiza-se concomitantemente a reconstrução da unidade timpano-ossicular (tímpano e ossículos) e outro procedimento, conhecido como meatoplastia, para melhorar a ventilação e facilitar a limpeza da cavidade.
Fazer os exames pré-operatórios com hemograma completo e avaliação cardiológica. No pós-operatório proteger o ouvido da água. Pode ocorrer secreção sanguinolenta, porém sangramento não é habitual. É comum ter a sensação de ouvido tampado após a cirurgia devido a curativos usados durante o procedimento. Também podem ocorrer pequenas vertigens acompanhadas de mal estar, o que deve ser comunicado ao médico responsável.
Esclarecemos que valores de procedimentos cirúrgicos são informados em consulta pelo cirurgião. Tendo em vista que cada caso tem suas particularidades, se faz necessário que o médico realize exame clínico completo no paciente para disponibilizar um orçamento e inclusive explicar sobre a técnica utilizada na cirurgia.
Procedimento cirúrgico aconselhado aos adultos com problemas de ronco. Quando indicado adequadamente, auxilia no tratamento do ronco e da apneia do sono. A cirurgia consiste basicamente na remoção das amígdalas e de um fragmento do palato mole, além de alguns pontos que abrem o espaço da faringe para prevenir a junção das estruturas que geram o ronco.
Em casos de ronco primário e apneia leve.
Pode ser realizado de duas formas, sob anestesia geral, com duração aproximada de 20 a 30 minutos, quando é realizada junto à retirada das amígdalas. Sem retirar as amígdalas, é um procedimento bem mais rápido e fácil, com duração aproximada de cinco a dez minutos, sob anestesia local.
Fazer os exames pré-operatórios com hemograma completo e avaliação cardiológica. Após a cirurgia, dieta líquida- pastosa fria ou gelada nos três primeiros dias. No quarto dia adicionar alimentação pastosa morna. Do sétimo dia em diante, alimentação normal. Tomar pequenas quantidades de líquido a cada hora (200ml) e fazer repouso de uma a duas semanas.
Esclarecemos que valores de procedimentos cirúrgicos são informados em consulta pelo cirurgião. Tendo em vista que cada caso tem suas particularidades, se faz necessário que o médico realize exame clínico completo no paciente para disponibilizar um orçamento e inclusive explicar sobre a técnica utilizada na cirurgia.