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Sensibilidade à luz: saiba como proteger os olhos

A sensibilidade à luz é uma condição difícil de viver, afetando pessoas das mais variadas idades, gêneros e condições sociais. 

Os sintomas podem variar desde a dificuldade para enxergar sob iluminação forte a um intenso cansaço após um longo dia ao sol. A questão é que essa sensibilidade traz prejuízos às pessoas tanto nos estudos quanto no trabalho ou, mesmo, nos momentos de lazer. 

Felizmente, existem alternativas que podem ser usadas ? Para bloquear o excesso de luz, a fim de facilitar as atividades diárias de quem possui essa condição. 

Não tenha dúvidas de que, com certos cuidados e uso adequado dos recursos disponíveis, aqueles que sofrem de sensibilidade à luz podem levar uma vida plena e produtiva.

É sobre esses e outros aspectos que vamos falar por aqui. Continue a leitura e aproveite as informações! 

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O que é sensibilidade à luz?

A sensibilidade à luz, também conhecida como fotofobia, é um forte desconforto aos olhos causado pela luz — seja ela natural (como de raios solares) ou artificial (proveniente de lâmpadas, TV, computador, celular e afins). 

Quais são as principais causas?

A causa da intolerância à luz é referente às células fotossensíveis da retina. O que acontece é que elas não conseguem absorver todo o excesso de luz, então, ocorre a sensibilidade à luz. Essa situação pode ser decorrente de uma condição natural, ou seja, que já nasce com a pessoa. 

Aliás, quem tem olhos claros possui mais chances de viver com sensibilidade à luminosidade. Isso porque, quanto mais claros os olhos, menos pigmentação eles apresentam — logo, há menos capacidade de absorver luz. 

Além disso, a sensibilidade às luzes pode ser uma consequência de doenças oculares, por exemplo: conjuntivite (alérgica, viral e/ou bacteriana), descolamento de retina, glaucoma, úlcera da córnea, herpes ocular, dentre outros casos. 

Certos problemas de saúde não-oculares também podem causar fotofobia, por exemplo: enxaqueca, herpes, toxoplasmose, lesões na cabeça, etc. 

Quais os principais sintomas da fotofobia?

Além da própria sensibilidade à luz, é comum que a pessoa tenha outros sintomas associados. Veja quais são eles: 

  • excesso de lacrimejamento;
  • visão borrada;
  • coceira nos olhos;
  • dor de cabeça;
  • inchaço nos olhos

Como evitar danos causados por sensibilidade à luz?

A boa notícia é que a sensibilidade à luminosidade pode ser evitada. Antes de falarmos das soluções, especificamente, é muito importante reforçar a visita a um oftalmologista. 

Mesmo quem possui olhos saudáveis, deve ir ao médico, ao menos, uma vez por ano. Na consulta, é possível avaliar a saúde ocular do paciente e, claro, prevenir problemas.  

Já quem começou a ter algum sintoma ocular estranho — como: dor, sensibilidade, ardência, dificuldade de visão, enfim — deve procurar um médico oftalmologista o quanto antes. 

Fora isso, em hipótese alguma, deve-se utilizar medicamentos sem prescrição médica. Muitas vezes, os problemas oculares podem piorar, se houver a automedicação. Depois da visita a um oftalmologista, é provável que ele indique uma ou mais dessas alternativas: 

Lentes fotossensíveis

As lentes fotossensíveis (também chamadas de lentes fotocromáticas) mudam de cor conforme a exposição à luz. 

Dessa forma, quando elas são expostas à luz, elas escurecem. Conforme a luz diminui, as lentes ficam mais claras. 

Essas lentes, então, conseguem controlar a quantidade de luz e, consequentemente, proporcionam mais proteção e conforto aos olhos.

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Uso de óculos escuros

Os óculos escuros são sempre fundamentais. Seja para passar um dia na praia ou, mesmo, para caminhar perto de casa, as lentes escuras protegem os olhos. 

Mas, atenção: os óculos escuros precisam ter proteção UV (contra raios ultravioletas). Evite usar óculos escuros falsificados, pois, normalmente, eles não oferecem proteção UV. 

Leia também: Como limpar as lentes de óculos corretamente? Conheça o passo a passo.

Evitar o excesso do uso de telas eletrônicas

A quarta indicação, para evitar a sensibilidade à luz, é não usar, em excesso, telas eletrônicas. Ou seja, procure não passar muito tempo frente à TV, celular, notebook, etc. 

Algumas pessoas chegam a ficar cinco, seis horas por dia frente às telas (nem sempre por obrigação, como para trabalhar). 

Saiba dosar o tempo e, quando for usar as telas, esteja com lentes fotossensíveis. Além disso, os próprios aparelhos permitem o ajuste de brilho das telas, para deixar a visão mais confortável. 

Outros cuidados mais específicos 

Como você percebeu, a sensibilidade à luz também pode ser consequência de doenças oculares e outros tipos de problemas, como: glaucoma, conjuntivite, úlcera da córnea, além de enxaqueca, lesões na cabeça, enfim. 

Nesses casos, o médico oftalmologista precisa avaliar o caso para indicar formas de tratamento específicas para a doença. 

Saiba como cuidar dos olhos em todas as fases da vida!

Conclusão 

A sensibilidade à luminosidade, também chamada de fotofobia, é uma intolerância à luz. Essa condição é causada pela incapacidade das células fotossensíveis da retina absorverem luz (seja natural ou artificial). 

Além da própria sensibilidade à luz, a pessoa pode ter: dor de cabeça, visão borrada, inchaço nos olhos, excesso de lacrimejamento, coceira nos olhos, dentre outros sintomas. 

Nesse caso, é fundamental procurar um médico oftalmologista. Dentre as soluções para o problema, o profissional pode indicar uso de lentes fotossensíveis, óculos escuros até a utilização de medicamentos e cirurgias. Tudo vai depender do quadro de saúde de cada pessoa. 

Então, se você desconfia que tem fotofobia, procure ajuda médica o quanto antes. Marque a sua consulta com um dos oftalmologistas do CEMA Hospital!. Nossas unidades estão espalhadas por São Paulo - SP e arredores e nossos profissionais são de alta confiabilidade e longa experiência.

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Cuide da sua saúde ocular!  

 

 

Data de Publicação : 16/01/2024