Início > Blog > Otorrinolaringologia > Ouvido que não para de coçar. Saiba o que pode estar por trás disso

Ouvido que não para de coçar. Saiba o que pode estar por trás disso

Especialista do Hospital CEMA explica quais as principais causas da coceira no ouvido e quando é a hora de procurar um médico

caceira_ouvido_inflamação_alergia_cotonete.jpg

Imagem retirada do banco de imagens

 

Muita gente associa quadros alérgicos com obstruções nasais, tosse ou espirros. No entanto, além do aparelho respiratório, existe outro órgão que pode sofrer bastante com alergias: o ouvido. Uma coceira irritante e frequente pode esconder problemas alérgicos ou mesmo doenças autoimunes, como a psoríase. “A pele que reveste o conduto auditivo externo é semelhante à que reveste todo o corpo. Por essa razão, lesões que acometem a pele do corpo atingem também o canal do ouvido”, explica o otorrinolaringologista do Hospital CEMA, Cícero Matsuyama (CRM 69182 / RQE 56772). 
 
Entre as principais causas da coceira no ouvido estão os processos inflamatórios e alérgicos, mas existem outros fatores que podem desencadear o incômodo sintoma. Aquele velho hábito de limpar o ouvido com cotonete, por exemplo, pode provocar uma irritação no local. Isso porque a introdução de qualquer objeto no conduto auditivo pode remover o cerume – substância que protege o ouvido da entrada de agentes nocivos –, deixando o ouvido mais suscetível à ação de bactérias e fungos, causando quadros inflamatórios, como otite externa. O ato pode ainda empurrar a cera para dentro, causando entupimento do canal auditivo.
 
Por isso, o ideal é evitar o uso de cotonetes e outros objetos para limpar ou coçar o ouvido. Prefira apenas uma toalha limpa para remover os excessos. E, caso a coceira incomode demais, talvez seja a hora de procurar um especialista. “Quando a coceira é muito intensa, e vem acompanhada de secreção e odor desagradável, habitualmente está associada a alterações que devem ser tratadas corretamente. Desconfortos desse tipo devem ser examinados e tratados por otorrinolaringologista”, recomenda o médico do Hospital CEMA.
 
 

 

Data de Publicação : 16/01/2024